Viva o Dia dos (das) Professores (ras)


Sou Professor

Por: Jorge Schemes*

Sou professor;

Não vou para a escola só para ensinar, pois tenho muito que aprender também.

Sou professor;

Não sigo as mesmas técnicas didáticas e metodológicas, pois tudo está em constante transformação e mudança.

Sou professor;

Não vejo a unidade e a uniformidade em meus alunos e alunas, pois há uma grande riqueza de diversidades em sala de aula.

Sou professor;

Não compreendo o conhecimento de forma linear, pois na realidade ele é sistêmico e holístico.

Sou professor;

Não me vejo como sacerdote e não vejo o que faço como uma missão, pois minha atividade é extremamente profissional e técnica.

Sou professor;

Não tenho uma imagem desgastada e distorcida de mim mesmo, pois criei uma auto-imagem positiva e tenho orgulho de ser um profissional da educação.

Sou professor;

Não permito a manipulação ideológica do meu trabalho, pois consegui desenvolver pensamento reflexivo e crítico.

Sou professor;

Não permito piadas de depreciação ao que faço, pois acredito que a educação é o maior bem social.

Sou professor;

Não chamo os meus alunos pelo número da chamada e sim pelo seu nome, pois aprendi a respeitá-los como seres humanos.

Sou professor;

Não acredito em promessas eleitoreiras e discursos politiqueiros, pois aprendi a lutar pela valorização da educação e a reivindicar meus direitos como cidadão.

Sou professor;

Não me sinto humilhado ou diminuído pelo que faço, pois escolhi ser o que sou e tenho orgulho disso.

Sou professor;

Não busco apenas o aperfeiçoamento cognitivo e intelectual de meus alunos e alunas, pois acredito que o ser humano também é um ser moral e espiritual.

Sou professor;

Não me vejo como um mero transmissor de informações, pois no processo de construção do conhecimento sou um mediador.

Sou professor;

Não fico falando mal de meus alunos e colegas na sala dos professores, pois aprendi que para tornar o ambiente saudável é fundamental ser ético.

Sou professor;

Não parei de estudar quando me formei na faculdade, pois me considero um eterno estudante e pesquisador.

Sou professor;

Não saberia mais o que fazer na vida se não fosse professor, pois ser professor está no meu sangue, no meu cérebro, no meu coração e na minha alma!


* Bacharel em Teologia com Ênfase em Grego e Hebraico. Licenciado em Pedagogia com Habilitação em Séries Iniciais e Administração Escolar. Licenciado em Ciências da Religião com Habilitação em Ensino Religioso. Pós-Graduado em Interdisciplinaridade e Metodologia do Ensino Superior. Pós-Graduado em Psicopedagogia Clínica e Institucional. Atuação Profissional: Técnico Pedagógico na Gerência de Educação de Joinville - GERED. Professor de Filosofia da Educação; Empreendedorismo, Educação e Conjuntura Política e Projetos Educacionais e Corporativos na FGG (Faculdade Guilherme Guimbala - ACE - Associação Catarinense de Ensino). Professor de Religião no Instituto de Parapsicologia de Joinville. Professor de Ensino Religioso nas Escolas Públicas Municipais Saul Sant'Ana de Oliveira Dias e Karin Barkemeyer. Membro Conselheiro do COMEN e da CMAIDS (Conselho Municipal de Entorpecentes e Comissão Municipal de Prevenção e Controle de DST/AIDS). Membro da Aliança: "Por Um Mundo Sem Tabaco", do INCA (Instituto Nacional do Câncer). Autor do Livro: "O Que Você Precisa Saber e Fazer Para Deixar de Fumar" - Editora DPL. Escritor e Palestrante.


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Enem vaza e ministério anuncia cancelamento do exame

O vazamento da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) levou o Ministério da Educação a cancelar nesta madrugada a prova, que seria aplicada no fim de semana para 4,1 milhões de candidatos em 1,8 mil cidades do País. A decisão foi tomada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, após ter sido alertado pela reportagem do Estado sobre a quebra do sigilo do exame. "Há fortes indícios de que houve vazamento, 99% de chance", afirmou o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, por volta da 1 hora, por telefone.

Na tarde de ontem o jornal foi procurado por um homem que disse, ao telefone, ter as duas provas que seriam aplicadas no sábado e no domingo. Propôs entregá-las à reportagem em troca de R$ 500 mil. "Isto aqui é muito sério, derruba o ministério", afirmou o homem.

O Estado consultou rapidamente o material, para checar sua veracidade, sem se comprometer com a compra. Haddad, que diz nunca ter tido acesso ao conteúdo da prova, confirmou o vazamento ao consultar técnicos do Inep, órgão do ministério responsável pelo Enem. A comprovação da fraude se baseou em elementos repassados ao ministro pela reportagem, via telefone e e-mail. As questões originais estavam guardadas em um cofre, que foi aberto ontem à noite para confirmar a informação.

O encontro no qual o Estado viu trechos da prova aconteceu ontem à noite, na zona oeste de São Paulo. O homem que telefonou para a redação estava acompanhado de outra pessoa. Eles disseram ter recebido o material na segunda-feira, de um funcionário do Inep. Afirmaram que o esquema de fraude tinha cinco pessoas.

"Ninguém aqui é bandido, ninguém tem ficha na polícia, nós dois temos emprego", disse o homem. Ele afirmou que recebeu o material "de Brasília, de gente do Inep, do MEC (Ministério da Educação)". Disse que viu na situação a oportunidade de ganhar dinheiro. "Não tenho motivação política." Ele afirmou que procurou um advogado para orientá-lo. "Registramos em cartório cópias das provas."

Seu companheiro, mais incisivo, cobrou o tempo todo da reportagem uma posição sobre o pagamento dos R$ 500 mil. "Isto aqui é muito grande, eu não quero correr o risco de morrer por nada." Diante da negativa da reportagem, ele se impacientou. "A gente vende isto aqui até por mais dinheiro", disse, revelando a intenção de procurar emissoras de TV.

Novo exame

O MEC tem uma outra versão da prova do Enem pronta para substituir a que foi cancelada. A expectativa do ministério é realizar o exame em 45 dias. Como a metodologia do Enem exige que as questões sejam pré-testadas, o Inep tem um banco com cerca de 1,8 mil delas. O exame mudou este ano para funcionar como vestibular unificado nacional: 24 universidades federais tinham abolido seus processos seletivos em favor do novo Enem. [Fonte: Yahoo Notícias]

Nota do Editor: Uma das perguntas a fazer é: Quem arcará com os prejuízos aos cofres públicos?