Programa vai oferecer 60 mil bolsas de estudo no 2º semestre


O programa de inclusão educacional Educa Mais Brasil irá oferecer, no segundo semestre de 2012, 60 mil bolsas de estudo para o ensino básico, graduação e pós-graduação em todo o Brasil. O desconto fornecido pelo programa é de 50% do valor da mensalidade até o final do curso ou do ciclo escolar.
O Educa Mais Brasil firmou parceria com pelo menos 500 universidades e faculdades e mais de 1 mil colégios para atender os estudantes que não podem pagar o valor integral de uma instituição de ensino particular. As inscrições para receber a bolsa são gratuitas e podem ser feitas apenas pela internet, no site www.educamaisbrasil.com.br.
De acordo com Andréia Torres, Diretora de Expansão e Relacionamento do Educa Mais Brasil, durante os nove anos de existência, o programa já beneficiou mais de 100 mil alunos com bolsa de 50%. Maiores informações podem ser obtidas no site http://www.educamaisbrasil.com/ ou pelo telefone  0800 724 7202 [Fonte: Terra]

Papel de professores é questionado no Fórum da Liberdade


A mudança do papel dos professores, que deixam de ser "meros repassadores de conhecimento" para se transformarem em "asseguradores de aprendizagem", e o papel dos pais no desenvolvimento das crianças em busca dos empreendedores do futuro, foram algumas das colocações feitas pela secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin, e pelo professor canadense naturalizado americano Stephen Hicks, durante o painel "Educação: Obedecer, Pensar ou Criar?", que aconteceu na 25ª edição do Fórum da Liberdade, em Porto Alegre, nesta terça-feira.
Durante a palestra, Claudia focou sua fala nas recentes conquistas do Brasil na educação, e desmistificou o pensamento de que a educação do passado era melhor que a atual. "No final da década de 60, o Brasil tinha 40% das crianças na escola - aquelas escolas que minha geração faz muita menção - e hoje temos 97%. Ao universalizar, começam a aparecer os problemas na educação, que estão relacionados com o baixíssimo nível de educação dos pais", disse.
Segundo ela, outro fator que favoreceu a decadência do ensino público, foi a valorização da mulher no mercado de trabalho, o que fez com que as professoras do passado migrassem hoje para as empresas. Claudia disse que, mesmo em comunidades carentes do Rio, a maioria das crianças tem acesso à internet, o que obrigou os professores a mudarem de postura. "Os professores não podem achar que são apenas transmissores conhecimento (...) têm que ser facilitadores do processo de aprendizagem".
Essa última colocação da secretária foi precedida da fala do professor de Filosofia Stephen Hicks, autor de obras como Explicando o pós-modernismo: ceticismo e socialismo de Rousseau a Foucault e Nietzsche e os nazistas, que defendeu que as escolas não podem mais ser as únicas responsáveis pela educação e estímulo das crianças, tendo em vista a necessidade que os países possuem de formarem profissionais empreendedores e criativos.
"O que a cultura americana faz de melhor? É a preocupação que os pais têm com o que os filhos fazem fora da escola. A maioria das instituições possui clubes de xadrez, debate, inovação e fazem visitas a museus e galerias de arte", disse o professor ao explicar sobre um grupo de japoneses que buscou junto às escolas dos Estados Unidos o motivo para o empreendedorismo dos americanos.
Para Hicks, atividades esportivas, "quase uma obsessão entre os americanos", são um exemplo de iniciativas que ensinam as crianças sobre "competição, sucesso, falhas, trabalho duro... valiosas lições", enumerou. Segundo ele, o ambiente nas escolas deve ser de estímulo ao aprendizado livre, nos mesmos moldes do que se faz com as crianças nos primeiros anos de vida. "Temos que enfatizar em uma estrutura positiva".[Fonte: Terra]

Justiça garante matrícula de crianças menores de 6 anos no País


A Justiça Federal de Pernambuco informou nesta quarta-feira que uma sentença do juiz Cláudio Kitner estendeu para as escolas de todo o País a decisão que garantia o acesso de crianças menores de 6 anos à matrícula no ensino fundamental. O benefício havia sido concedido para o Estado de Pernambuco em liminar aprovada no ano passado.
Segundo o parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), aprovado em 2010, o aluno precisa ter 6 anos completos até 31 de março do ano letivo para ser matriculado no 1° ano do ensino fundamental - caso contrário deverá permanecer na educação infantil. Para o magistrado, a resolução afronta o princípio da isonomia.
"É oportuno destacar que a definição da faixa etária dos 6 anos para o início do ensino fundamental não se encontra calcada em estudos de alta análise científica que indiquem que esta é a idade recomendada para as crianças iniciarem a alfabetização", disse Cláudio Kitner ao criticar resolução do CNE.
Segundo o juiz, a unidade de ensino deve ter a liberdade comprovar a capacidade intelectual da criança para frequentar as aulas por meio de avaliação psicopedagógica. "O Estado deve munir-se de meios para avaliar as crianças, por meio de comissões interdisciplinares, que levem em conta elementos psicopedagógicos, interações sociais, fatores socioambientais, entre outros, a fim de verificar se elas reúnem condições de avançar de fase de aprendizagem".
De acordo com a sentença, a União deverá comunicar às secretarias estaduais e do Distrito Federal o teor da decisão, no prazo máximo de 30 dias, sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil. A sentença ainda cabe recurso junto ao Tribunal Regional Federal da Quinta Região.[Fonte: Terra]

Acompanhar lição de casa do filho facilita aprendizado


A lição de casa sempre vira uma tarefa para a família - o aluno precisa entregar o dever e os pais têm o papel de supervisionar essa atividade. Tornar esse momento do dia prazeroso é um desafio, pois competir com televisão, videogame ou qualquer outra brincadeira é extremamente difícil. Mas é uma tarefa que toda mãe - ou pai - adora fazer.

Mas existem alguns meios de facilitar esse processo. A psicóloga comportamental Paula Pessoa Carvalho, especializada em orientação psicológica, familiar e educacional, indica que acompanhar a lição com o filho e tornar o momento de aprendizagem agradável faz com que a criança se estimule e se habitue a estudar em casa. "Isso facilitará seu desenvolvimento educacional durante toda a vida acadêmica", afirma. 

Melhor horário
O melhor horário para o estudo é o que a criança esteja mais disposta, ou seja, sem sono ou fome. Também é importante definir o mesmo horário todos os dias, para que a criança se acostume com essa rotina. 

Cuidados com o ambiente
O local de estudo pode ser uma mesa no quarto, na sala ou na cozinha, mas longe do sofá e da cama. Estabeleça que a lição seja feita sempre no mesmo lugar, onde não existam reforçadores concorrentes como TV ligada, som, videogame ou alguém brincando ao lado. 

É importante acompanhar
Outro ponto importante para que a criança sinta prazer em fazer a lição de casa é ter alguém que a auxilie, para que esse momento seja agradável. Pode ser a mãe ou o pai. 

Erros são aceitos
Também é legal que a criança tenha a possibilidade de errar e acertar. Não critique demais os erros dos pequenos, pois eles são necessários para que a criança aprenda o certo. Seja carinhoso, explique com paciência. Lembre-se de elogiar quando ela acertar. 

Atenção para dificuldades de aprendizado
Os pais devem ficar atentos quando, mesmo com todos os métodos seguidos, a criança não consiga se concentrar. Não aprenda com os erros, nem por exclusão, dedução ou entendimento. Se isso acontecer é importante pedir uma atenção para a escola e para profissionais especializados para ver se está tudo certo com seu pequeno. 

Para as mães que trabalham fora
Caso a mãe ou o pai não possam acompanhar quando a criança faz a lição, é importante definir o local e o horário e retomar o que foi feito no momento em que chegar a sua casa. Tente perceber se a lição foi feita com dedicação. 

[Fonte: Coletânea Editorial
Especial para o Terra]

SciELO disponibiliza livros eletrônicos gratuitamente

Livros universitários gratuitos
A SciELO Brasil lançou um portal para disponibilização gratuita de livros eletrônicos.
O portal publica coleções de livros de caráter científico, editadas, prioritariamente, por universidades.
A iniciativa pretende aumentar a visibilidade, o acesso, o uso e o impacto de pesquisas, ensaios e estudos realizados, principalmente, na área de ciências humanas, cuja maior parte da produção acadêmica é publicada na forma de livros.
"Uma porcentagem significativa de citações que os periódicos SciELO fazem, principalmente na área de humanas, está em livros. E como um dos objetivos da coleção SciELO é interligar as citações entre periódicos, a ideia é também fazer isso com livros", disse Abel Packer, membro da coordenação do programa SciELO.
Editoras universitárias
De acordo com Packer, a ideia do projeto foi sugerida em 2007 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e foi iniciado em 2009 sob a liderança e financiamento de um grupo formado pelas editoras da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Fiocruz.
Inicialmente, o portal está disponibilizando cerca de 200 títulos, distribuídos mais ou menos igualmente entre as editoras das três universidades. A expectativa é que a coleção possa contar com a adesão de outras editoras universitárias.
Além das obras com acesso aberto e gratuito, o portal SciELO Livros também possui uma área na qual será possível ao usuário comprar outras obras das editoras integrantes do projeto no formato e-book.
Líder mundial
Os livros poderão ser baixados no tradicional formato PDF, ou nos formatos adequados para leitura por meio leitores de livros eletrônicos, tablets, smartphones ou na tela de qualquer computador.
A meta inicial é publicar entre 300 e 500 títulos por ano no portal. Entretanto, esse número de publicações dependerá da reação das editoras e do público.
Criada em 2007, o SciELO Brasil é, segundo o Ranking Web of World Repositories, conhecido como Webometrics, o líder mundial entre os maiores portais de informação científica em acesso aberto e gratuito no mundo.[Fonte: Terra]
O site SciELO Livros pode ser acessado no endereço http://books.scielo.org

Matemático de 14 anos diz que não é gênio, só aproveita o tempo


Se o chamam de "gênio", Moshe Kai Cavalin fica incomodado. No entanto, aos 14 anos, está em dúvida se vai fazer uma pós-graduação em física teórica ou astrofísica, quando se diplomar este ano em matemática na universidade. Diz que tudo o que faz é, simplesmente, não perder tempo.
Não é que tenha despertado de repente, numa manhã, resolvendo de cara problemas avançados de álgebra com os quais os estudantes que têm o dobro de sua idade quebram a cabeça. Estuda conscientemente desde os 2 anos e considerá-lo "gênio" minimiza seu esforço. "Exatamente", diz Moshe Kai, no café da Universidade da Califórnia (UCLA), onde tem uma bolsa de estudos. "Gênio é só uma palavra, é como o coeficiente intelectual, é um número criado por pessoas que ignoram todo o restante que forma um individuo". "O que tento é buscar sabedoria através do conhecimento. E pôr em prática a sabedoria é muito melhor do que ser um gênio", precisou.
Por isso, Moshe Kai escreveu o livro We Can Do (Podemos fazer); primeiro em chinês e, depois, em inglês, "para ajudar os pais a estimularem seus filhos". "Cheguei a um ponto que muita gente considera impossível para minha idade", escreve. "Cheguei tão longe quanto a Lua, mas qualquer um que tente realmente pode ir além da Via Láctea".
Nascido em Los Angeles de mãe chinesa e pai brasileiro, de Porto Alegre (RS), Moshe Kai já sabia efetuar contas de adição e subtração aos quatro anos. Nesse momento, seus pais programaram um intenso plano educativo para que seu filho se destacasse em matemática, música, artes marciais e leitura.
Depois de rejeitar várias escolas - que o viam como fonte de distração para as outras crianças - Shu Chen Chien e Joseph Cavalin decidiram educá-lo em casa. O trabalho foi intenso, sem televisão; só eram permitidos videogames educativos, que o levaram a ganhar campeonatos internacionais de artes marciais, tirar um certificado de mergulhador e matricular-se na universidade, aos oito anos, onde brilha como um dos melhores alunos.
"Só tiro vantagem do que possuo", disse Moshe Kai, que usa sempre com um chapéu moderno e uma mochila xadrez. "Todos têm um potencial para serem especiais, e devem tirar vantagem disto, mas não o fazem. Por isso me consideram especial".
"Trabalho duro, planejo com antecedência e conquisto minhas metas", diz o jovem, que se lembra de todos os presentes que ganhou no aniversário e cita o filme Wall-E, da Pixar, como seu preferido.
"Nós, estudantes, temos que aproveitar todas as oportunidades que temos para aprender. Quando elas passam, não poderemos voltar atrás. Perguntem a qualquer sábio ancião", escreveu em seu livro.
A mãe lamenta ser criticada pela forma com que criou Moshe Kai. "As pessoas me perguntam por que pressiono tanto, mas eu não o pressiono, ele é feliz assim!", comentou Shu Chen, 47 anos, que vive com o filho e o marido, de 61 anos, numa residência familiar no campus universitário.
Mas Moshe Kai, apesar de suas conquistas intelectuais, não é um adulto em miniatura. Tem a timidez e o humor ingênuo de um adolescente de 14 anos, embora com respostas muito mais perspicazes do que a maioria das crianças de sua idade. "Meu livro não é sobre como ser um gênio ou ser inteligente. É sobre como viver melhor. E isso se aplica a mim, neste momento", disse.
Quando se graduar na universidade, provavelmente neste ano, Moshe Kai vai se especializar em matemática pura, astrofísica ou física teórica. "Mas só tenho 14 anos, tenho muito tempo para me decidir".
Depois, pensarei nas garotas. "Ainda sou muito jovem para me envolver numa relação. Será depois da pós-graduação", promete, e ri.
"Levou cinco segundos"
Para demonstrar seu ponto de vista, Moshe Kai convidou um amigo para a entrevista com a AFP; Jared Holgado, de 7 anos está, segundo Kai, mais avançado em álgebra do que ele quando tinha a sua idade. Jared, de cabelo preto e comprido até os ombros, tem um medo infantil de estranhos, frequenta a universidade com seus pais Nancy e Ferdinand, dois filipinos de 39 anos que chegaram aos Estados Unidos nos 1990.

"Ele sabia somar e multiplicar aos cinco anos. Não sei matemática muito bem, assim procurei alguém que pudesse ajudá-lo mais", explicou Nancy. É aí que entra o instrutor de matemática Dan Steinberg, que se dedica a trabalhar com meninos-prodígio: "Está terminando álgebra 1 e começando álgebra 2. Isso é normal para crianças de, talvez, 14 anos".
Steinberg escreve em seu celular "x^2 + 2x - 15 = 0" e pergunta ao menino a solução. Jared, que até o momento cobria o rosto com timidez, levanta o olhar, e responde: "(x - 3) (x + 5) = 0". "Acaba de resolver uma equação quadrática", explica o instrutor a uma atônita jornalista da AFP. "Só levou cinco segundos".[Fonte: Terra]