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Francês volta a derrotar calculadora

O francês Alexis Lemaire, 27 anos, voltou a derrotar as calculadoras mais avançadas e quebrou nesta terça-feira, em Londres, seu próprio recorde, ao resolver a raiz 13ª de um número de 200 dígitos em apenas 70 segundos.
Em um teste realizado no Museu de Ciências de Londres, Lemaire calculou a raiz 13ª de um número de 200 dígitos somente com o cérebro e em apenas 70,2 segundos, quebrando seu recorde anterior de 72,4 segundos.
O matemático francês, que faz doutorado sobre inteligência artificial na Universidade de Reims (nordeste da França), calculou corretamente o número 2.407.899.893.032.210, entre as 393 trilhões de respostas possíveis.
Este número (2 trilhões, 407 bilhões, 899,893 milhões, 032.701) multiplicado por si mesmo 13 vezes produz o gigantesco número de 200 dígitos que foi escolhido aleatoriamente por um computador.
"Lemaire se sentou e todo mundo fez silêncio. Depois, subitamente, anunciou a resposta", disse Jane Wess, curadora de matemática do museu de Ciências de Londres.
"Acredito que este é o maior valor que já foi calculado mentalmente", completou.

MAIS PRODUÇÃO CIENTÍFICA

Produção científica do Brasil cresce e ultrapassa Suécia:
O Brasil está atualmente na 15ª posição na lista de países que mais publicam artigos científicos no mundo: foram 16.872 no ano passado, ou 1,92% da produção global. O número representa um crescimento de quase 7% em relação a 2005 e de 33% na comparação com 2004. Com isso, o País ultrapassou a Suécia e a Suíça e começa a ameaçar a Rússia, que por sua vez apresentou uma queda significativa na área, de quase 17% no ano passado na comparação com 2005. Apesar de a produção científica nacional caminhar atualmente em uma linha ascendente, esse resultado era esperado pelo governo apenas em 2008. Para o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), Jorge Guimarães, entre os motivos que explicam o salto está a avaliação mais rigorosa de cursos como Psicologia e Psiquiatria (que publicou 70% mais no período de 2004 a 2006, em relação a 2001-2003), Ciências Sociais (52% a mais) e Medicina (incremento de 47%). O sistema de avaliação condiciona a manutenção da bolsa de estudo à produtividade apresentada pelo pesquisador, medida pela publicação de artigos em revistas científicas indexadas - ou seja, com um certo grau atestado de qualidade -, entre outros requisitos. O critério é criticado por parte da comunidade científica, pois cria uma pressão para que o cientista publique rapidamente resultados de seu trabalho. "Tem gente que acha que não se deve avaliar (a produção científica). Não podemos exagerar, é verdade, mas como um estudante entra no mundo competitivo? Se expondo", afirma Guimarães. O presidente da Capes diz que novos indicadores de qualidade começam a ser discutidos internamente, mas que ainda não serão incorporados pela instituição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo