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Robô Professor Estreia na China e Viraliza

Robô professor estreia na China e acende debate sobre a IA nas salas de aula

©Foto: Instagram

Robô professor estreia na China e viraliza

A revolução educacional já começou! Na China, um robô professor fez sua estreia em uma escola, e o vídeo logo viralizou, gerando uma onda de debate sobre o impacto da inteligência artificial na educação. Será que os robôs podem substituir os professores humanos? O feito impressionante trouxe à tona a pergunta que está tomando conta das redes sociais: “A IA vai realmente dominar as salas de aula?”

O robô, com sua aparência futurista e habilidades de ensino, surpreendeu a todos, mas a discussão sobre o futuro da educação nunca esteve tão acirrada. Entre o entusiasmo e o receio, o que podemos esperar para as próximas gerações? A Inteligência Artificial chegou para ficar, e talvez as escolas nunca mais sejam as mesmas.

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A revolução educacional já começou. Na China, um robô professor fez sua estreia em uma escola, e o vídeo logo viralizou, gerando uma onda de debate sobre o impacto da inteligência artificial na educação

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O feito impressionante trouxe à tona a pergunta que está tomando conta das redes sociais. "A IA vai realmente dominar as salas de aula?" Será que os robôs podem substituir os professores humanos?

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O robô, com sua aparência futurista e habilidades de ensino, surpreendeu a todos, mas a discussão sobre o futuro da educação nunca esteve tão acirrada. Entre o entusiasmo e o receio, o que podemos esperar para as próximas gerações?

Robôs ou humanos? A IA invade as escolas e começa a mudar o conceito de ensino.

Robôs e Educação: Uma Nova Era de Ensino

Por:
Jorge Schemes

Resumo: Este artigo explora a crescente influência da Inteligência Artificial (IA) no campo da educação, abordando três tópicos principais: o impacto da IA na educação, a robótica educacional e a emergência dos robôs humanoides como potenciais professores. A análise busca fornecer uma visão abrangente das oportunidades e desafios que a IA apresenta para o futuro da educação.

1. O Impacto da IA na Educação

A IA está transformando a educação de diversas maneiras, desde a personalização do aprendizado até a automação de tarefas administrativas. Plataformas de aprendizado adaptativo, por exemplo, utilizam algoritmos de IA para analisar o desempenho dos alunos e fornecer conteúdo personalizado, adaptando-se ao ritmo e às necessidades individuais de cada um (Holmes et al., 2019). Além disso, a IA pode auxiliar na criação de conteúdo educacional, na avaliação de trabalhos e na identificação de alunos com dificuldades de aprendizado (Zawacki-Richter et al., 2019).

No entanto, a implementação da IA na educação também levanta questões importantes, como a necessidade de garantir a equidade no acesso à tecnologia, a preocupação com a privacidade dos dados dos alunos e o papel do professor em um ambiente cada vez mais automatizado (Luckin et al., 2016).

2. Robótica na Educação

A robótica educacional tem se mostrado uma ferramenta eficaz para o desenvolvimento de habilidades como o pensamento computacional, a resolução de problemas e o trabalho em equipe. Kits de robótica, como o LEGO Mindstorms, permitem que os alunos construam e programem robôs, aprendendo conceitos de engenharia, matemática e programação de forma prática e divertida (Eguchi, 2014).

A robótica também pode ser utilizada para tornar o aprendizado mais interativo e envolvente, especialmente para alunos com dificuldades de aprendizado ou necessidades especiais. Robôs podem ser programados para realizar atividades lúdicas, contar histórias ou auxiliar em terapias, tornando o aprendizado mais acessível e motivador (Benitti, 2012).

3. Robôs Humanoides como Professores

A ideia de robôs humanoides como professores ainda é controversa, mas o avanço da IA e da robótica tem tornado essa possibilidade cada vez mais real. Robôs como o Pepper e o NAO já estão sendo utilizados em algumas escolas e universidades para auxiliar no ensino de idiomas, matemática e outras disciplinas (Belpaeme et al., 2018).

Embora os robôs humanoides ainda não sejam capazes de substituir completamente os professores humanos, eles podem desempenhar um papel importante como assistentes de ensino, fornecendo feedback individualizado, realizando atividades repetitivas e liberando os professores para se concentrarem em tarefas mais complexas. No entanto, é fundamental garantir que a interação com os robôs seja ética e que os alunos não percam o contato humano e a empatia que os professores humanos podem oferecer (Sharkey & Sharkey, 2010).

Conclusão

A IA tem o potencial de revolucionar a educação, tornando o aprendizado mais personalizado, acessível e envolvente. No entanto, é fundamental que a implementação da IA seja feita de forma ética e responsável, garantindo a equidade, a privacidade e o bem-estar dos alunos. A robótica educacional e os robôs humanoides podem ser ferramentas valiosas para complementar o trabalho dos professores, mas é importante lembrar que a tecnologia não deve substituir o contato humano e a importância do papel do professor na formação dos alunos.

Referências:

  • Belpaeme, T., Kennedy, J., Ramachandran, A., Tanaka, F., & Qureshi, B. (2018). Social robots in education: A review. Science Robotics, 3(21), eaat5934.
  • Benitti, F. B. V. (2012). Exploring the educational potential of robotics in schools: A systematic review. Computers & Education, 58(3), 978-988. 
  • Eguchi, A. (2014). Educational robotics for elementary school students: Theory into practice. Journal of Information Technology Education: Innovation in Practice, 13, 463-470.
  • Holmes, W., Bialik, M., Fadel, C., (2019). Artificial Intelligence in Education. Center for Curriculum Redesign. Boston.
  • Luckin, R., Holmes, W., Griffiths, M., & Forcier, L. B. (2016). Intelligence unleashed: An argument for AI in education. Pearson.
  • Sharkey, A., & Sharkey, N. (2010). The coming wave? An examination of public attitudes to social robots. International Journal of Social Robotics, 2(4), 535-544.
  • Zawacki-Richter, O., Marín, V. I., Bond, M., & Gouverneur, F. (2019). Systematic review of research on artificial intelligence applications in higher education–where are the educators?. International Journal of Educational Technology in Higher Education, 16(1), 1-27.

Cientistas propõem um robô por aluno

Primeiro foi a campanha "um computador para cada criança". Agora começam surgir as propostas para tentar emplacar "um robô para cada estudante".
Robô Cooperativo
"Eu defendo um currículo onde cada estudante tenha seu próprio robô e possa estudar lições individuais e também trabalhar em equipe, usando seus robôs coletivamente em sistemas multi-robóticos," propõe James McLurkin, da Universidade Rice, nos Estados Unidos.
McLurkin virou estrela em 2003, ao ganhar o "oscar dos inventores" por unir biologia e robótica, programando pequenos robôs para que eles desempenhassem tarefas similares às das abelhas e das formigas.
Agora, já professor, ele apresentou seu primeiro grande projeto, uma plataforma robótica de baixo custo chamada R-One.
Apaixonado por insetos e robôs, ele desenvolveu o R-One para atuar tanto como "indivíduo" quanto como um membro de uma "sociedade cooperativa de robôs".
E ele não leva a coisa na brincadeira: "Enxames de robôs trabalham coletivamente, como uma colônia de formigas ou abelhas, e podem fazer algumas tarefas melhor do que os humanos".
Segundo ele, um exército de 1.000 pequenos robôs poderia lidar com grandes vazamentos de petróleo no mar ou encontrar sobreviventes em grandes áreas afetadas por desastres naturais.
Seu primeiro protótipo de robô cooperativo custou US$2.000,00, caro demais para ser adotado em larga escala.
Agora, o R-One custa US$200,00 - o nível que McLurkin acredita ser razoável para viabilizar uma adoção em massa dos robôs nas escolas.
Ele está criando uma empresa e planeja colocar o R-One à venda, na forma de kit, em 2012.
Cientistas propõem um robô por aluno
Mesmo sem as capacidades cooperativas do R-One, o pequeno robô tem mais do que o suficiente para manter estudantes ocupados por um bom tempo. [Imagem: CMU]
Robô passarinho
Tom Lauwers e seus colegas da Universidade Carnegie Mellon estão mais adiantados em termos de mercado.
Seu pequeno robô Finch (passarinho) já está à venda, por US$99,00 cada um.
O Finch inclui sensores de temperatura e de luminosidade, um acelerômetro de três eixos, sensor de colisão, LEDs coloridos programáveis, câmera, microfone e alto-falantes.
Mesmo sem as capacidades cooperativas do R-One, o pequeno robô tem mais do que o suficiente para manter estudantes ocupados por um bom tempo.
"Nossa visão é tornar o Finch acessível o suficiente para que cada aluno possa ter um para fazer suas lições de casa," afirma o pesquisador Lauwers.
Mas o foco de Lauwers é mais a programação de computadores do que a robótica propriamente dita.
A ideia é usar o robô para tornar as aulas de programação mais interessantes, sem que os alunos precisem construir o robô, podendo se concentrar em fazer com que ele desempenhe tarefas úteis ou interessantes.
"Se o Finch puder ajudar a motivar os alunos para prestar atenção à ciência da computação, acreditamos que muitos mais jovens vão perceber que este é um campo muito divertido de se explorar," conclui o pesquisador.[Fonte: Inovação Tecnológica]