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VÍTIMAS PASSIVAS

Filhos de fumantes viram "poço" de nicotina:
Derivado da substância é 5,5 vezes mais abundante em urina de bebês de tabagistas. Segundo pesquisadores, problema pode ser causa de morte súbita de crianças.As crianças cujos pais são fumantes têm em sua urina níveis 5,5 vezes mais altos de cotinina, um subproduto da nicotina. O efeito acontece mesmo que só um dos pais da criança seja fumante, indica um estudo coordenado por pesquisadores da Universidade de Leicester, no Reino Unido.A cotinina é uma das substâncias produzidas pelo organismo quando ele absorve nicotina e a "quebra" em pedaços para poder eliminá-la. Segundo a pesquisa, a principal contribuição para que as crianças tenham um nível elevado dela em sua urina são as mães fumantes, embora o impacto de um pai fumante também seja significativo.As medidas foram feitas a partir da urina de 100 bebês de três meses de idade. Desse grupo, 71 bebês tinham pelo menos um pai ou mãe fumante. A tendência é que as crianças com excesso de cotinina em sua urina venham de lares mais pobres, com menos acesso a ventilação, levando os pais a fumarem no mesmo ambiente onde estão as crianças. O fato de os bebês dormirem na mesma cama que seus pais também influencia o problema.Calcula-se que, só nos EUA, mais de 6.000 crianças pequenas morram anualmente por causa por serem fumantes passivas. Os pesquisadores avaliam que uma das causas da chamada morte súbita de bebês é o fato de eles dormirem com pais fumantes, expostas a partículas derivadas do cigarro.O estudo está na revista médica "Archives of Disease in Childhood".
Fonte : Do G1, em São Paulo (Portal de Notícias da Globo)

UM BILHÃO DE MORTES POR CAUSA DO CIGARRO

Fumo pode matar 1 bilhão neste século, diz OMS:

Um bilhão de pessoas vão morrer vítimas de doenças relacionadas ao fumo neste século caso países ricos e pobres não se mobilizem contra o tabagismo, disseram na segunda-feira diretores da Organização Mundial de Saúde (OMS).“O tabaco é um produto defeituoso. Mata metade dos seus consumidores”, disse Douglas Bettcher, diretor da Iniciativa Sem Tabaco, da OMS, no início de uma conferência internacional em Bangcoc que pretende traçar um plano mundial contra o cigarro.“Ele mata 5,4 milhões de pessoas por ano, e metade dessas mortes acontece em países em desenvolvimento. É como um (avião) Jumbo caindo a cada hora”, afirmou.O tabagismo está crescendo em muitos países em desenvolvimento, especialmente entre adolescentes, e por isso o número anual de mortos deve subir para 8,3 milhões nos próximos 20 anos, segundo Bettcher.Por outro lado, se os governos introduzirem medidas como aumento de impostos, proibição de propaganda e proibição do fumo em lugares públicos, a taxa de mortalidade relacionada ao tabagismo pode cair pela metade até 2050, disse ele.“É uma epidemia completamente evitável”, disse Bettcher, citando países como Cingapura, Austrália e Tailândia, cujas duras leis antifumo ajudaram as pessoas a largar o hábito. “Se fizermos isso, até 2050 podemos salvar 200 milhões de vidas”.Autoridades de 147 países participam da conferência, que pretende em uma semana definir leis contra a publicidade internacional do fumo – na Fórmula 1, por exemplo – e contra o contrabando de cigarros.Segundo a Aliança da Convenção-Quadro, que reúne centenas de organizações antifumo, cerca de 600 bilhões de cigarros (11 por cento do consumo mundial) foram contrabandeados em 2006.Além de manter os preços baixos e estimular a demanda, o contrabando também priva os governos de mais de 40 bilhões de dólares por ano em arrecadação tributária, segundo a entidade.Na Tailândia, a incidência do tabagismo caiu de 30 por cento da população, em 1992, para 18 por cento, o que as autoridades atribuem à proibição total da publicidade de cigarros nos últimos 15 anos.“Os remédios mais importantes no controle do tabaco são: Número 1 – aumento das taxas; Número 2 – proibição de anúncios; e número 3 – lugares públicos livres do tabaco”, disse Hatai Chitanondh, do Instituto de Promoção da Saúde da Tailândia.Além de definir leis internacionais contra a publicidade internacional e o contrabando, a conferência deve também adotar diretrizes para que os países adotem leis sobre o fumo passivo e as áreas livres de cigarro.Embora essas diretrizes não sejam de cumprimento obrigatório, elas deixaram os ativistas entusiasmados.“Não há nível seguro de exposição à fumaça do tabaco, e noções como um valor-limite da toxicidade do fumo passivo devem ser rejeitadas por serem contraditas por evidências científicas”, diz um esboço do documento.“Abordagens que não seja a de ambientes cem por cento livres de fumaça, o que inclui ventilação, filtragem do ar e uso de áreas designadas para o fumo, se mostram repetidamente ineficazes”.
Fonte : O Globo On Line