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MEC: Curso EAD de Neuroeducação Abre Mais de 2 mil Vagas

O Ministério da Educação (MEC) abriu mais 2,2 mil vagas via plataforma AVAMEC para o curso EAD de Formação em Neuroeducação, com ingresso imediato.

O objetivo do curso é apresentar para os educadores do ensino básico nacional (ensino infantil, fundamental I e II, médio e educação de jovens e adultos) conhecimentos sobre como o sistema nervoso central (SNC) funciona, as várias regiões que o compõem e mostrar como os processos cognitivos que permitem que nossas aprendizagens se desenvolvam podem ser aplicados em condições reais do nosso dia a dia a fim de alinhar novas estratégias e práticas educacionais.

Com carga horária de 200 horas, o curso EAD de Formação em Neuroeducação é dividido em cinco módulos:

  • Módulo I – Introdução ao estudo da neurociência aplicada à educação: a neuroeducação
  • Módulo II – A neurociência e as demandas da educação infantil
  • Módulo III – A neurociência e as demandas do ensino fundamental
  • Módulo IV – A neurociência e as demandas do ensino médio
  • Módulo V – A neurociência e as demandas do ensino de jovens e adultos

Público-alvo

  • Educadores das diferentes etapas do ensino básico.

Como se inscrever no curso EAD de Formação em Neuroeducação

As inscrições para o curso EAD de formação em Neuroeducação podem ser realizadas até que as vagas se esgotem.

No momento da publicação deste conteúdo, há 1,570 vagas disponíveis no endereço eletrônico https://avamec.mec.gov.br/#/instituicao/seb/curso/15577/informacoes.

Após realizar a inscrição, o participante tem que concluir o curso em, no mínimo, 30 dias, e, no máximo, 320.

Certificado

Para ser aprovado, o participante precisa concluir todos os módulos e suas respectivas atividades avaliativas, devendo obter, pelo menos, 6 pontos de aproveitamento.

Ao concluir o curso, o participante poderá acessar o certificado na opção “Certificado”, localizado no menu do curso, para realizar o download.

O post MEC: curso EAD de Neuroeducação abre mais de 2 mil vagas apareceu primeiro em Hora Brasil.

Formação de Professores em Neuroeducação Abre Vagas Gratuitas

 

O Ministério da Educação (MEC) abriu mais vagas na Formação de Professores em Neuroeducação. Elas são preenchidas por ordem de inscrição e, no momento, estão disponíveis 1881 vagas.

O curso, que é totalmente online e gratuito, tem carga horária de 200 horas e é voltado para educadores das diferentes etapas do ensino básico. Durante as aulas os alunos estudarão sobre:

  • Módulo I – Introdução ao estudo da neurociência aplicada à educação: a Neuroeducação
  • Módulo II – A neurociência e as demandas da educação infantil
  • Módulo III – A neurociência e as demandas do ensino fundamental
  • Módulo IV – A neurociência e as demandas do ensino médio
  • Módulo V – A neurociência e as demandas do ensino de jovens e adultos

Todo esse conteúdo pode ser finalizado em, no mínimo, 50 dias e, no máximo, 200 dias, que serão contados a partir da data de inscrição.

Carga horária

200 horas

Conteúdo desenvolvido em 6 módulos, em ambiente virtual.
(ATENÇÃO: O certificado somente será emitido após aprovação nas atividades avaliativas e decorrido o tempo mínimo para conclusão do Curso. Não será emitida declaração de curso em andamento, somente o certificado.)

Ementa

Módulo I – Introdução ao estudo da neurociência aplicada à educação: a neuroeducação
Módulo II – A neurociência e as demandas da educação infantil
Módulo III – A neurociência e as demandas do ensino fundamental
Módulo IV – A neurociência e as demandas do ensino médio
Módulo V – A neurociência e as demandas do ensino de jovens e adultos

Objetivos

Este curso formativo visa apresentar aos educadores de diferentes etapas do ensino básico nacional (ensino infantil, fundamental I e II, médio e educação de jovens e adultos) conhecimentos sobre o funcionamento do sistema nervoso central (SNC), as diferentes regiões que o compõem e, finalmente, reconhecer como os processos cognitivos que permitem o desenvolvimento das nossas aprendizagens podem ser aplicados em condições reais do cotidiano a fim de alinhar novas estratégias e práticas educacionais.

Metodologia

Os módulos que compõem este curso não contam com presença de tutor. Trata-se de um curso autodirigido, permitindo ao interessado desenvolver o aprofundamento de sua formação a partir do estudo dos módulos, materiais complementares, vídeos e bibliografias indicadas.

Público-alvo

Educadores das diferentes etapas do ensino básico.

Conteúdo do curso

  • Módulo 1 - Introdução ao estudo da neurociência aplicada à educação: a neuroeducação

    1. Introdução ao estudo da neurociência aplicada à educação: a neuroeducação
  • Módulo 2 - A neurociência e as demandas da educação infantil

    1. A neurociência e as demandas da educação infantil
  • Módulo 3 - A neurociência e as demandas do ensino fundamental

    1. A neurociência e as demandas do ensino fundamental
  • Módulo 4 - A neurociência e as demandas do ensino médio

    1. A neurociência e as demandas do ensino médio
  • Módulo 5 - A neurociência e as demandas do ensino de jovens e adultos

    1. A neurociência e as demandas do ensino de jovens e adultos
  • Módulo Avaliativo

    1. Módulo Avaliativo

Inscrições para participar da Formação de Professores em Neuroeducação

Embora seja destinada a docentes, a Formação de Professores em Neuroeducação aceita inscrições de profissionais de diferentes áreas de todo o Brasil. Interessados podem acessar o link https://avamec.mec.gov.br/#/instituicao/seb/curso/15577/informacoes para saber mais e fazer a matrícula.

Com a finalização da inscrição e da matrícula, o aluno já pode começar a estudar. O certificado gratuito será ofertado para os aprovados.

Fonte: MSN

MEC: Curso EAD de Formação em Neuroeducação Abre Mais 5 Mil Vagas

 

MEC: curso EAD de Formação em Neuroeducação abre mais 5 mil vagas© Fornecido por Horabrasil

O Ministério da Educação (MEC), via plataforma AVAMEC, abriu novamente mais uma turma, com 5 mil vagas, para o curso a distância de Formação em Neuroeducação, com ingresso imediato.

O objetivo do curso é apresentar para os educadores do ensino básico nacional (ensino infantil, fundamental I e II, médio e educação de jovens e adultos) conhecimentos sobre como o sistema nervoso central (SNC) funciona, as várias regiões que o compõem e mostrar como os processos cognitivos que permitem que nossas aprendizagens se desenvolvam podem ser aplicados em condições reais do nosso dia a dia a fim de alinhar novas estratégias e práticas educacionais.

Com carga horária de 200 horas, o curso EAD de Formação em Neuroeducação é dividido em cinco módulos:

  • Módulo I – Introdução ao estudo da neurociência aplicada à educação: a neuroeducação
  • Módulo II – A neurociência e as demandas da educação infantil
  • Módulo III – A neurociência e as demandas do ensino fundamental
  • Módulo IV – A neurociência e as demandas do ensino médio
  • Módulo V – A neurociência e as demandas do ensino de jovens e adultos

Público-alvo

  • Educadores das diferentes etapas do ensino básico.

Como se inscrever no curso de Formação em Neuroeducação

As inscrições para o curso a distância de formação em Neuroeducação podem ser realizadas até que as vagas se esgotem.

No momento da publicação deste conteúdo, há 4.678 vagas disponíveis no endereço eletrônico https://avamec.mec.gov.br/#/instituicao/seb/curso/15577/informacoes

Fonte: MSN

Cursos Gratuitos Ofertados Pelo Ministério da Educação - MEC


Sobre a Plataforma

Plataforma Aprenda Mais lançada pelo Ministério da Educação no dia 24 de setembro de 2021 foi desenvolvida pelo IFRS, em projeto executado pela Coordenadoria de Educação a Distância (EaD). O lançamento ocorreu durante a primeira edição da Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica. O projeto é fruto de uma parceria entre o MEC, IFRS e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).

A plataforma é uma ferramenta para a oferta, por instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT), de cursos de curta duração (de 20h a 60h) abertos e on-line gratuitos. Há opções em diversas áreas do conhecimento, com emissão de certificados para os concluintes. O projeto teve início em 2020 com o objetivo de ampliar a disponibilização de cursos a distância de qualificação profissional ofertados por diferentes instituições da Rede, reunindo-os em um mesmo espaço virtual.


 

MEC lança plataforma digital para melhorar Ensino Fundamental


O Ministério da Educação (MEC) lançou hoje (27) o Programa Escola do Adolescente, que vai oferecer, por meio de uma plataforma digital, formação e apoio técnico a professores e gestores de escolas públicas. O objetivo é melhorar o desempenho de estudantes nos anos finais do ensino fundamental, ou seja, do 6º ao 9º ano.
“O ensino fundamental 2 é uma das etapas que tem tido menos política, que tem sido menos pensada. Temos muita coisa para o ensino médio, para a alfabetização, para anos iniciais [do 1º ao 5º ano do ensino fundamental]”, diz o ministro da Educação, Rossieli Soares, durante o lançamento em Brasília. “É preciso trazer oportunidade de apoiar as escolas nessa etapa”, complementou.
Para participar, estados e municípios devem fazer a adesão ao programa. O prazo começa no dia 10 de dezembro e vai até o dia 31. Em seguida, as escolas farão a adesão, de 11 a 31 de dezembro.  
Todas as escolas com anos finais do ensino fundamental poderão participar. Para as 13 mil escolas públicas com alto índice de vulnerabilidade, ou seja, com mais de 50% dos alunos com Bolsa Família, o MEC vai repassar R$ 360 milhões, no âmbito do programa Novo Mais Educação.
Os recursos deverão ser usados para ampliar o tempo dos estudantes na escola e para que as escolas implementem programas para a aprendizagem. Do total, R$ 220 milhões serão repassados ainda em 2018. Em 2019, serão repassados, os R$ 140 milhões restantes.

Desempenho e avaliação

Segundo o MEC, a plataforma vai oferecer instrumentos para tornar as aulas mais atrativas. Além de acesso a materiais específicos, que ajudarão gestores e professores tanto nas aulas quanto a entenderem melhor os estudantes, as escolas terão acesso a um diagnóstico detalhado com o desempenho dos estudantes, taxa de aprovação, entre outros dados.
A plataforma fornecerá ainda instrumentos para a realização de avaliações de matemática e português dos estudantes nos anos finais. Estarão disponíveis ferramentas de escuta da percepção que os estudantes têm sobre o ambiente escolar. Além de uma área de compartilhamento de boas práticas.
“Sabemos pouco a respeito de como o adolescente aprende, o que caracteriza esse adolescente, a plataforma servirá para a formação e fortalecimento da gestão pedagógica e apoio a gestão”, diz a secretária de Educação Básica da pasta, Kátia Smole. “Queremos trazer para o centro da conversa uma palavra às vezes esquecida: aprendizagem. Os estudantes precisam aprender na escola”.
Soares assinou hoje a portaria que institui o programa. Segundo Kátia, o governo atual deixará, para a equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro, tudo organizado para que a plataforma comece a ser usada nas escolas a partir de 2019. “Estamos deixando a plataforma, ferramenta de gestão, roteiro de trabalho, constituição de rede de governança, para que as redes e as escolas possam começar 2019 com insumo bastante grande para dar continuidade a esse programa”, disse.

Indicadores

Os indicadores educacionais mostram que o desempenho dos estudantes tem queda nos anos finais do ensino fundamental, intensificando no ensino médio – etapa com os piores indicadores. Ao final do ensino fundamental, de acordo com os últimos dados disponíveis, em 2017, 45% das escolas não alcançaram a meta do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Além disso, de cada 100 alunos, cinco concluíram a etapa com o aprendizado adequado em português e três em matemática, de acordo com parâmetros do MEC. Na rede pública, 14,5% dos estudantes reprovam ou abandonam os estudos no ensino fundamental nas escolas públicas. [Fonte: Yahoo]

No Brasil, uma de cada cinco crianças de oito anos não sabe ler

Quando chegam ao fim do terceiro ano do Ensino Fundamental, uma em cada cinco crianças de oito anos (22,2%) não consegue ler uma frase inteira. Nesse período, em que deveriam estar completamente alfabetizadas, elas decifram apenas algumas palavras isoladas, de acordo com os dados da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), nesta quinta-feira (17).
Além disso, mais da metade dos alunos (56,17%) só é capaz de encontrar uma informação em textos se ela estiver na primeira linha, o que revela o baixo fôlego de leitura dos alunos. Se precisa escrever um texto, um em cada três estudantes (34,4%) produz frases ilegíveis, com troca ou omissão de letras nas palavras. Em matemática, a maioria dos estudantes (57%) não consegue solucionar questões com números maiores que 20 ou ler as horas em um relógio de ponteiros.
A avaliação do MEC mede as habilidades de leitura, escrita e matemática de todos os alunos do país até o terceiro ano do Ensino Fundamental. No ano passado, os cerca de 2,3 milhões de estudantes de 49 000 escolas públicas dessa etapa foram avaliados de acordo com o nível em que se encontram nas três áreas. Na escala de leitura, por exemplo, o nível 1, onde estão 22,2% das crianças, é considerado inadequado. Na de escrita, os níveis 1 a 3, em que estão 34,4% dos alunos, são inadequados.
Em evento em São Paulo, nesta terça-feira (15), o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, adiantou que os níveis 1 e 2 da avaliação "inquietam". "Em países desenvolvidos e em boas escolas, as crianças estão alfabetizadas muito antes dos oito anos e isso precisa ser uma meta no Brasil", afirmou.
Diferenças por Estado - No país, as regiões Norte e Nordeste têm os piores resultados. Na escrita, apenas 3,72% dos estudantes do Nordeste e 4,12% do Norte alcançaram o melhor nível da avaliação. No Sul e Sudeste, o registro de alunos nesse patamar foi, respectivamente, de 32,55% e 36,13%. Para a escrita alcançar o melhor nível de avaliação, os estudantes precisam ter capacidade de escrever palavras com diferentes estruturas silábicas e um texto corretamente e com coerência.
Na leitura, apenas sete Estados (Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo) alcançaram resultados positivos, ou seja, mais de 50% dos alunos ficaram nos níveis mais altos.
Em matemática, alunos de cinco Estados (Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo) alcançaram as notas mais altas. Nos outros 22 Estados, as notas ficaram nos níveis mais baixos de aprendizado.
Matemática - De acordo com os resultados da ANA, 17,7% dos estudantes brasileiros estão no nível 3 em matemática, ou seja, são capazes de solucionar problemas com números maiores de 20 e fazer divisões exatas com o apoio de imagens. No nível 4, o mais alto da escala, estão um quarto dos estudantes (25,15%). Eles conseguem ler as horas em relógios analógicos, alguns elementos em gráficos de barras e são capazes de fazer subtrações com centenas e divisões em partes iguais sem o auxílio de imagens.
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do MEC responsável pela ANA, os resultados do exame de matemática estão ligados às notas da avaliação de leitura, pois, para interpretar os problemas e transformá-los em cálculos é necessária a habilidade de leitura e compreensão dos enunciados.
Exame cancelado - A ANA foi criada com o Pacto Nacional da Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), lançado pela presidente Dilma Rousseff em 2012. Os indicadores de 2014 são semelhantes aos números de 2013, primeiro ano em que a avaliação foi feita. Na época, o MEC não divulgou oficialmente os dados da edição por considerá-los apenas um diagnóstico inicial.
Em relação à edição anterior da ANA, houve estagnação nos indicadores. Naquele ano, 57% dos alunos ficaram nos dois primeiros níveis de leitura. Em Matemática o porcentual foi de 58%. Já em escrita, 41,5% haviam ficado nos dois patamares inferiores - à época, a escala usada era de quatro níveis (este ano são cinco).
No início de julho, o MEC cancelou a realização da ANA de 2015. De acordo com o professor Francisco Soares, presidente do Inep, a decisão refletiu a necessidade de cortes financeiros, mas também questões pedagógicas. "Todos tinham de contribuir (com o ajuste fiscal). Mas tem um caráter pedagógico importante", disse. Há a possibilidade de que a prova seja aplicada a cada dois anos.[Fonte: Veja.Com]

MEC divulga o edital do Enem 2013; entenda as regras do exame

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação publicou na edição desta quinta-feira (9)  do "Diário Oficial da União" o edital com as regras do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 (veja o arquivo em pdf). O exame será realizado nos dias 26 e 27 de outubro.
Segundo o Inep, órgão que é vinculado ao MEC e responsável pela realização do exame, a expectativa é que até 6,1 milhões de pessoas se inscrevam para fazer o Enem 2012. Veja abaixo as principais regras sobre a próxima edição do exame:
Inscrição
As inscrições para o Enem serão abertas às 10h desta segunda-feira (13) e poderão ser feitas até as 23h59 do dia 27 de maio no site do Enem. O valor da taxa de inscrição será de R$ 35. Ela poderá ser paga via boleto até 29 de maio. No ato de inscrição é emitida uma guia para ser paga em uma agência bancária até o dia 29.
  •  
CRONOGRAMA DO ENEM 2012
Início das
inscrições

13/05 (10h)
Término das inscrições
27/05 (23h59)
Pagamento
das incrições

Até 29/05
Taxa de
inscrição

R$ 35

Data das
provas

26/10 (13h - 17h30):
- ciências humanas
- ciências da natureza                     
27/10 (13h - 18h30):
- linguagens
- matemática
- redação
Divulgação do gabarito
Até dia 30/10

Resultado individual
Data a ser divulgada
Fonte: Inep
A isenção do pagamento da taxa pode ser feita por meio do sistema de inscrição e é conferida ao aluno que vai concluir o ensino médio em 2013 em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar ou a estudantes que se declaram membros de família com renda per capita de um salário-mínimo e meio. Para isso, será preciso apresentar documentos que comprovem sua condição. Os documentos serão analisados pelo Inep, que poderá negar a isenção.
No ato de inscrição, o candidato deve fornecer o número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) e o seu número do documento de identidade (RG). Estudantes com necessidades especiais deverão informar no ato da inscrição sua situação. O Inep oferece provas diferenciadas, intérpretes e salas de aula e mobiliários acessíveis. Neste ano, também serão oferecidas duas opções de tamanho de letra da prova. Além da usada pelos demais candidatos. quem tiver necessidade poderá optar pela prova com letra ampliada (fonte de tamanho 18 e com figuras ampliadas) e pela prova com letra super ampliada (fonte de tamanho 24 e com figuras ampliadas).
Estudantes que estão internados e recebem aulas dentro do hospital poderão realizar a prova no próprio hospital, desde que indiquem a necessidade na inscrição.
Quem for usar o Enem para obter a certificação de conclusão do ensino médio deverá indicar uma das instituições certificadoras que estará autorizada a receber seus dados cadastrais e resultados. Para receber a certificação, é necessário tirar nota mínima de 450 nas quatro provas e 500 na redação.
O edital indica ainda que cabe ao candidato verificar no sistema do Inep se a inscrição foi concluída com sucesso. Que não for isento deverá acompanhar a confirmação do pagamento da taxa. O candidato deverá guardar número da inscrição e a senha. Elas são indispensáveis para todo o processo do Enem, como inscrição, realização da prova, obtenção dos resultados e participação no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seleciona os alunos melhores classificados no Enem para vagas em universidades públicas cadastradas
Também será usado nos programas de bolsa de estudos (Prouni) e de financiamento estudantil (Fies), entre outros programas do Ministério da Educação, como o Ciência sem Fronteiras. O Comprovante da Inscrição estará disponível no http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao, site ainda fora do ar.
ÁREAS DO CONHECIMENTO
Ciências humanas e suas tecnologias: história, geografia, filosofia e sociologia
Ciências da natureza e suas tecnologias: química, física e biologia
Linguagens, códigos e suas tecnologias e redação: língua portuguesa, literatura, língua estrangeira (inglês ou espanhol), artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação
Matemática e suas tecnologias: matemática
As provas
O Enem será realizado nos dias 26 e 27 de outubro. O exame tem quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha e uma redação. As provas vão tratar de quatro áreas de conhecimento do ensino médio (veja ao lado).
Para a realização, das provas o candidato deverá usar somente caneta com tinta esferográfica preta e feita com material transparente.
As provas terão início às 13h e os portões serão abertos às 12h (sempre no horário de Brasília). No dia 26 de outubro, os candidatos farão as provas de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias, até as 17h30. No dia 27 de outubro serão realizadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias, que terminarão às 18h30. O candidato só pode entregar o gabarito e deixar a sala após duas horas de prova. Para levar o caderno de questões, é necessário esperar na sala até que faltem 30 minutos para o fim da prova.
O Inep recomenda que os candidatos cheguem ao local de prova ao meio-dia (horário de Brasília). É obrigatória a apresentação de documento de identificação original com foto para a realização das provas. Quem não tiver o documento deverá apresentar boletim de ocorrência emitido no máximo 90 dias antes da data da prova e se submeter a uma identificação especial e preenchimento de formulário próprio.
Conferência dos dados
Antes de iniciar as provas, de acordo com o edital, o candidato deverá verificar se o seu caderno de questões contém a quantidade de questões indicadas no seu cartão-resposta e contém qualquer defeito gráfico que impossibilite a resposta às questões. O estudante deverá ler e conferir todas as informações registradas no caderno de questões, no cartão-resposta, na folha de redação, na lista de presença e demais documentos do exame.
Se notar alguma coisa errada, o candidato deverá imediatamente comunicar ao aplicador de sua sala para que ele tome as providências cabíveis no momento da aplicação da prova.
Segundo o edital, a capa do caderno de questões possui informações sobre a cor do mesmo e uma frase em destaque, e caberá obrigatoriamente ao candidato marcar nos cartões-resposta, a opção correspondente à cor da capa do caderno de questões; transcrever nos cartões-resposta a frase apresentada na capa de seu caderno de questões. As respostas das provas objetivas e o texto da redação do deverão ser transcritos, com caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente, nos respectivos cartões-resposta e folha de redação, que deverão ser entregues ao aplicador ao terminar o exame.
O que não pode
O edital proíbe ao candidato, sob pena de eliminação, falar com outros candidatos, usar lápis, lapiseira, borracha, livros, manuais, impressos, anotações, óculos escuros, calculadora, agendas eletrônicas, celulares, smartphones, tablets, ipod, gravadores, pen drive, mp3 ou similar, relógio ou qualquer receptor ou transmissor de dados e mensagens.
O edital afirma que é obrigação do candidato "guardar, ao ingressar em sala de provas, em embalagem porta-objetos fornecida pelo aplicador, telefone celular desligado, quaisquer outros equipamentos eletrônicos desligados e outros pertences listados anteriormente, sob pena de eliminação do exame". No último Enem, dezenas de candidatos foram eliminados depois que tiraram fotos com celular do cartão de respostas, antes do início da prova, e as postaram em redes sociais.
Todos os pertences que não sejam a caneta azul de material transparente e o documento de identificação deverão ser guardados em um porta-objetos com lacre, que deverá ficar embaixo da carteira do candidato e só poderá ser reaberto após a saída dele da sala de prova.
VEJA AS COMPETÊNCIAS DA REDAÇÃO
Competência I: Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita
Competência II: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Competência III: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Competência IV: Demonstrar conhecimento dos mecanismos lingüísticos necessários para a construção da argumentação.
Competência V: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Fonte: Inep
A redação
O sistema de correção do Enem ficou ainda mais rígido em 2013. A partir deste ano, três mudanças devem garantir uma correção mais rigorosa neste ano: a proibição do deboche, a exigência do domínio da norma culta para receber a nota máxima e a redução da discrepância máxima nas notas dos dois corretores para que a redação seja encaminhada por uma terceira avaliação independente.
Além de alterar as regras para anulação da redação parar incluir as tentativas de deboche, classificadas como tendo "parte do trecho deliberadamente desconectada com o tema proposto", o MEC agora vai exigir uma justificativa dos corretores para aceitar que uma redação contendo erro de português receba a nota máxima. O ministério ainda diminuiu a discrepância máxima aceita entre os dois corretores.
A nota final corresponde à média aritmética simples das notas atribuídas pelos dois corretores. Caso haja discrepância de 100 pontos ou mais na nota final atribuída pelos corretores (em uma escala de 0 a 1.000), ou de 80 pontos ou mais em pelo menos uma das competências, a redação passará por um terceiro corretor, em um mecanismo que o Inep chama de "recurso de oficio".
Se a discrepância persistir, uma banca certificadora composta por três avaliadores examinará a prova. Os candidatos poderão solicitar vistas da correção, porém não poderão pedir a revisão da nota.
Além das provas com deboche, será atribuída nota zero à redação: que não atender a proposta solicitada ou que possua outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo; sem texto escrito na folha de redação, que será considerada "em branco"; com até sete linhas, qualquer que seja o conteúdo, que configurará "texto insuficiente"; linhas com cópia dos textos motivadores apresentados no caderno de questões serão desconsideradas para efeito de correção e de contagem do mínimo de linhas; com impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação, que será considerada "anulada".
Os resultados
Os gabaritos das provas objetivas serão divulgados no site http://www.inep.gov.br/enem até o terceiro dia útil após as provas, ou seja, até 30 de outubro. Os candidatos poderão acessar os resultados individuais do Enem 2013 em data que ainda será divulgada, mediante inserção do número de inscrição e senha ou CPF e senha no endereço eletrônico http://sistemasenem2.inep.gov.br/.
O Inep diz que a utilização dos resultados individuais do Enem para fins de certificação, seleção, classificação ou premiação não é de responsabilidade do órgão, mas das entidades às quais os dados serão informados pelo candidato.
O Inep não fornecerá atestados, certificados ou certidões relativas à classificação ou nota dos candidatos. De acordo com a portaria publicada no "Diário Oficial", a inscrição do participante implica a aceitação das disposições, diretrizes e procedimentos para a edição do Enem contidas no edital. Para os adultos submetidos a penas privativas de liberdade e adolescentes sob medidas socioeducativas, que incluam privação de liberdade, haverá um edital para o processo de inscrição específico.

MEC divulga lista de cursos que terão vestibular suspenso


O Ministério da Educação publicou hoje (19) no Diário Oficial da União a lista de cursos superiores que não alcançaram resultados satisfatórios no Conceito Preliminar de Curso (CPC) de 2008 e de 2011, e sofrerão medidas cautelares, entre elas a suspensão do ingresso de novos alunos.
A publicação divide os cursos em dois grupos: os 112 que melhoraram a nota entre 2008 e 2011, e por isso são considerados de tendência positiva, e os 88 que pioraram, classificados como de tendência negativa. Ontem o MEC  anunciou se tratar de 207 cursos. No entanto, segundo o ministério, os outros sete cursos seriam da Universidade São Marcos, de São Paulo, que já foram descredenciados em março e por isso não aparecerem na lista.
Aos cursos de tendência positiva está aberta a possibilidade de reverter a suspensão do vestibular ainda em 2013, se seguirem as regras definidas pelo MEC para se reabilitar. Já os de tendência negativa não poderão abrir processos seletivos no ano que vem.
Todos os cursos deverão assumir um protocolo de compromissos com o MEC, criar uma comissão para acompanhar esse protocolo e definir prazos e metas para melhorar a qualidade do ensino. O Inep fará avaliações in loco ao fim do prazo, e as instituições que não cumprirem o compromisso estabelecido poderão ter a autorização de funcionamento cassada.
O Diário Oficial da União traz ainda a lista de todos os cursos que tiveram CPC negativo em 2011. [Fonte: Terra]

Anunciado em 2011, projeto do MEC não entregou nenhum tablet


Anunciada em 2011 pelo Ministério da Educação (MEC), a distribuição dos aparelhos estava prevista para iniciar ainda em 2012 - Foto: Getty Images
A menos de um mês para o fim do ano letivo, o programa nacional de distribuição de tablets para professores de ensino médio da rede estadual não entregou nenhum aparelho. Anunciada em 2011 pelo Ministério da Educação (MEC), a distribuição dos aparelhos estava prevista para iniciar ainda em 2012.
Em fevereiro deste ano, o ministro Aloizio Mercadante afirmou que cerca de R$ 150 milhões seriam utilizados para comprar e distribuir 600 mil tablets ainda em 2012. Até o início do mês de novembro, segundo o MEC, o valor total do projeto, cerca de R$ 330 milhões, foi utilizado pelos estados que aderiram ao programa para adquirir 409.793 dos 900 mil tablets que devem ser distribuídos até 2013. Ainda de acordo com o ministério, o atraso na distribuição dos aparelhos se deve à variação no prazo de entrega, que depende dos contratos feitos por cada estado.
No Pará, segundo a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a primeira remessa de 12.458 tablets, que serão utilizados em 545 escolas, está em processo de aquisição, e o treinamento dos professores começará em 2013. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação da Bahia, o estado já fechou contrato com uma fabricante de tablets, mas não possui informações sobre a data de entrega dos produtos. No Rio de Janeiro, a Secretaria de Educação estima que 34.340 tablets sejam distribuídos em dezembro. Com investimento de cerca de R$ 9,5 milhões, o Paraná pretende distribuir 27 mil tablets de 7 e 10 polegadas para os professores da rede estadual até janeiro de 2013, além de comprar mais 5 mil, para estoque de reserva.
Nos dois estados mais populosos do País, a distribuição dos tablets também não começou ainda. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, os 73 mil aparelhos estão previstos para serem distribuídos a partir de dezembro, enquanto em Minas Gerais, de acordo com a assessoria da secretaria de educação do estado, 66.294 tablets poderão ser utilizados pelos professores do ensino médio apenas em 2013.
Fabricados no Brasil pelas empresas CCE Digibras e Positivo Informática, os tablets terão a distribuição restrita a escolas da rede estadual, em áreas urbanas e com internet banda larga sem fio. Amapá e Maranhão são os únicos estados que não aderiram ao programa. Com 7 ou 10 polegadas e conteúdos de disciplinas como física e química traduzidos de portais em inglês, os tablets devem chegar a institutos federais e escolas da rede municipal em um segundo estágio do programa, e sem recursos federais nessas últimas, segundo o MEC.
Programa não prevê capacitação de professores
O uso dos tablets em sala de aula já vem sendo adotado em diversos países, e pode ser sinônimo de melhora no desempenho escolar, segundo pesquisa da norte-americana Abilene Christian University. Após três anos de estudos com estudantes da própria universidade, os pesquisadores afirmaram que aqueles que utilizaram seus iPads para anotar os conteúdos vistos em sala de aula apresentaram um desempenho 25% maior em relação aos colegas que escreveram a matéria no caderno.

No caso do programa do MEC, no entanto, a falta de uma definição de estratégias de utilização das ferramentas e capacitação dos professores, gera um pessimismo entre especialistas em educação. "As expectativas não são muito boas, pois programas como esse já nascem enviesados; não se pensa na formação do professor e na infraestrutura das escolas. Essas iniciativas devem ser bem planejadas, pois a tecnologia tem cada vez mais relevância no processo educacional, e a garotada precisa aprender a usar materiais multimídia que interessem a eles, que evitem que o ensino se torne tedioso. É muito além de sair por aí comprando equipamento", destaca Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania, que trabalha com projetos educacionais e tem sede em São Paulo (SP).
Além do programa federal, iniciativas dos próprios estados já levam tablets para as salas de aula do ensino médio de colégios públicos. Em Pernambuco, a secretaria de educação implantou, em 2008, o Professor Conectado, que forneceu notebooks para todos os professores da rede estadual e internet sem fio em 450 escolas estaduais. Até o final de 2013, o órgão pretende levar rede sem fio a todas as 1,1 mil escolas da rede. Além de aderir ao programa do MEC, encomendando 18 mil tablets para os professores do ensino médio (ainda sem previsão de entrega), a secretaria está distribuindo, desde julho deste ano, tablets para os estudantes da rede estadual do 2º e do 3º anos do ensino médio, em 750 escolas.
Segundo o secretário de educação do estado, Anderson Gomes, o programa teve um custo de R$ 115 milhões, e até meados de novembro, 170 mil tablets devem ser utilizados pelos alunos pernambucanos. "Houve atrasos sim, mas eles foram superados, e os alunos estão recebendo normalmente os tablets. É cedo para dizer qual o impacto do programa, e a discussão deve ultrapassar a necessidade ou não de ter o tablet, pois não podemos pensar mais em um ambiente onde o estudante não tem contato com a tecnologia, que é uma ferramenta adicional para obtenção de informação", destaca.
Uma das primeiras escolas a receber os tablets do governo de Pernambuco, o Ginásio Pernambucano conta com 700 alunos no ensino médio, e cerca de 470, matriculados nos dois últimos anos, utilizam os tablets desde julho. Segundo a gestora geral do colégio, Neuza Pontes de Mendonça, os estudantes podem levar o produto para casa, mas só utilizam a ferramenta em aula com a autorização do professor.
Apesar de destacar como positivo o uso dos tablets no ambiente escolar, com o aumento do interesse dos estudantes por pesquisas relacionadas com disciplinas estudadas na sala de aula, Neuza ressalta a falta de orientação prévia aos alunos e professores sobre o conteúdo disponível nos tablets antes do recebimento dos produtos. "Não houve diretamente um projeto pedagógico, uma preparação anterior. Passamos a entender o funcionamento do tablet apenas quando ele chegou na escola. Não houve grandes dificuldades, e os alunos estão aproveitando a ferramenta como um recurso pedagógico na elaboração de trabalhos e blogs, mas se nós soubéssemos quais conteúdos seriam distribuídos, o uso teria sido mais fácil", afirma. [Fonte: Terra]

MEC tenta evitar inclusão de novas disciplinas no currículo escolar


Contrário ao inchaço dos currículos escolares com novas disciplinas, o Ministério da Educação (MEC) articulou-se com o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), para evitar que fosse enviado imediatamente à Câmara dos Deputados projeto de lei que insere duas novas matérias na grade escolar do ensino básico: Cidadania Moral e Ética no ensino fundamental e Ética Social e Política no ensino médio.
Para atender ao ministério, Braga entrou com recurso solicitando que o PLS 2/2012, do senador Sérgio Souza (PMDB-PR), também seja apreciado pelo Plenário, para decisão final. Inicialmente, a análise pelo Plenário estava dispensada, já que a proposta havia sido aprovada pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), em setembro, em decisão terminativa.
Na visão do MEC, a aprovação do projeto não é a solução mais adequada para tratar dos temas da ética e da cidadania. Em nota técnica enviada à liderança do governo, o ministério argumenta que os documentos orientadores dos currículos "não sugerem a criação ilimitada de disciplinas nem de conteúdos, mas que a escola oportunize condições para que temas socialmente relevantes sejam incluídos e tratados no desenvolvimento dos conteúdos escolares".
Complementação
Ainda de acordo com a nota, atualmente os componentes curriculares obrigatórios, de abrangência nacional, estão estruturados em cinco áreas: línguas, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e ensino religioso. Na avaliação do ministério, por meio desses componentes, assim como na parte diversificada, que pode ser agregada aos currículos pelos demais entes federativos e as próprias escolas, podem ser abordados temas abrangentes para complementar a formação dos alunos.

Como exemplo, a nota cita assuntos contemporâneos que afetam a vida humana em escala global, regional e local, bem como a esfera individual. Destaca temas como saúde, sexualidade e gênero, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), e a preservação do meio ambiente, nos termos da política nacional de educação ambiental (Lei 9.795/99), além de educação para o consumo, educação fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e outros que revelem a diversidade cultural.
Tempo reduzido
A nota informa que são frequentes as iniciativas legislativas e proposições vinda da sociedade no sentido da inclusão de novas disciplinas e temáticas nos currículos. Apesar da relevância das sugestões, ressalta que antes de novas inclusões é necessário debater e decidir "sobre o tempo e o espaço que a escola e seus professores vão dispor para organizar o desenvolvimento do trabalho a ser realizado".

O ministério assinala, ainda, que é difícil incluir a diversidade de componentes desejada diante de uma estrutura de horas de atendimento ao aluno que não se modificou desde a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases (LDB). Conforme salientado, a LDB indica apenas um mínimo obrigatório de quatro horas de atividades diárias, em um calendário de 200 dias letivos.
Esvaziamento ético
Na CE, o projeto de Sérgio Souza foi aprovado com base em relatório favorável do senador Cristovam Buarque (PDT-DF). O relator elogiou a proposta, a seu ver uma iniciativa para fazer frente ao "esvaziamento ético no Brasil".

A senadora Ana Amélia (PP-RS), por sua vez, lembrou que o projeto foi colocado em votação poucos dias depois da realização de protestos de jovens em diversas cidades contra a corrupção, durante a celebração da Independência.
Lídice da Mata (PSB-BA), no entanto, demonstrou preocupação com a criação de mais uma disciplina escolar, sugerindo que os conteúdos relativos ao tema sejam abordados no âmbito das matérias já existentes.
Sérgio Souza, o autor do projeto, ponderou que as aulas da nova disciplina poderão ocorrer no turno contrário ao das aulas normais dos estudantes. [Fonte: Terra]

MEC divulga dados preliminares do Censo Escolar 2012


O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta quinta os dados preliminares do Censo Escolar 2012, publicados no Diário Oficial da União. De acordo com as informações, nas redes estadual e municipal, a educação infantil (creche e pré-escola) conta com 5.160.436 alunos matriculados. Nessas redes, há 25.013.441 alunos no ensino fundamental. O ensino médio registra cerca de 7 millhões estudantes. Na Educação de Jovens e Adultos (EJA) presencial, no ensino fundamental, são 2.256.914 matriculados, enquanto no ensino médio são 985.769.
O censo, realizado em parceria com as redes municipais e estaduais, é o mais abrangente levantamento estatístico sobre a educação básica no País. As informações são usadas pelo Ministério da Educação (MEC) para a formulação de políticas e para definir os critérios de repasse de recursos a escolas, estados e municípios. Os dados servem também de base para o cálculo dos indicadores como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que serve de referência para as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). [Fonte: Terra]

MEC publica regras de programa para alfabetizar crianças até 8 anos


O Ministério da Educação (MEC) publicou nesta quinta-feira uma portaria no Diário Oficial da União estabelecendo as regras do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). O programa, que deve ser lançado em breve, tem como objetivo garantir que todas as crianças estejam alfabetizadas até os 8 anos de idade. Redes municipais e estaduais terão que aderir ao programa para poder receber recursos e o apoio técnico do MEC.
Entre as ações previstas no programa estão a capacitação dos professores alfabetizadores, o pagamento de bolsas aos docentes e a distribuição de materiais didáticos específicos para alfabetização. Outra medida será a criação de uma prova que será aplicada a todos os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental para medir o nível de alfabetização.
Até hoje, o País não tinha um exame oficial para medir se as crianças estavam sendo alfabetizadas ou não na idade correta. Iniciativa semelhante já foi feita pelo Movimento Todos pela Educação que, em 2011, aplicou a primeira edição da Prova ABC. Em caráter amostral, o exame apontou que mais de 40% dos alunos que concluíram o 3° ano do Ensino Fundamental não tinham a capacidade de leitura esperada para esse nível de ensino.
As duas avaliações aplicadas atualmente pelo MEC aos alunos do Ensino Fundamental não aferiam essa informação. A Prova Brasil tem como público-alvo os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental. Já a Provinha Brasil, aplicada no 2º ano, era uma ferramenta de uso interno das escolas para que cada professor pudesse acompanhar o desenvolvimento dos estudantes. Com o PNAIC, as escolas deverão informar ao MEC os resultados da Provinha a partir de um sistema que será desenvolvido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). [Fonte: Terra]

MEC abre inscrições para graduação gratuita a professores


Professores em exercício na rede pública de educação básica podem fazer sua pré-inscrição para cursos de licenciatura presenciais até o dia 8 de abril. Segundo o Ministério da Educação (MEC), serão oferecidas 14.277 mil vagas para cursos que terão início no segundo semestre de 2012.
O programa é organizado e financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para atender os objetivos da Política Nacional de Formação dos Profissionais do Magistério da Educação Básica. Segundo o MEC, o objetivo é garantir aos professores em exercício na rede pública a formação acadêmica exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), bem como promover a melhoria da qualidade da educação básica.
São oferecidos cursos de primeira licenciatura, para professores em exercício na rede pública da educação básica sem formação superior; de segunda licenciatura, para professores em exercício na rede pública da educação básica, em área distinta da sua formação inicial, e formação pedagógica, para professores graduados, mas não licenciados.
Os professores devem acessar a Plataforma Freire, sistema informatizado do MEC para gestão da formação docente, para obter mais informações.
As pré-inscrições deverão ser validadas, no período de 9 a 23 de abril, pela secretaria de educação estadual ou municipal à qual o professor em exercício estiver vinculado. A seleção das instituições acontece entre 24 de abril e 8 de maio.[Fonte: Terra]

Governo abre inscrições para 5,8 mil bolsas em sete países


O Programa Ciência sem Fronteiras recebe a partir desta quarta-feira, 21 de março, as inscrição para estudantes de graduação nas áreas de ciência e de tecnologia interessados em estudar no exterior. São 5.800 bolsas, distribuídas em universidades da Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Holanda e Portugal. A bolsa pode chegar a até 12 meses de estudos, que serão depois aproveitados pela universidade brasileira de origem do estudante. Para esses países, há possibilidade de cursos de pós-graduação e graduação sanduíche.
Veja aqui as melhores universidades para onde o governo mandará alunos
Além do domínio da língua e de estar matriculados em curso nas áreas consideradas prioritárias pelo Programa Ciência sem Fronteiras, os candidatos devem ter desempenho acadêmico satisfatório e ter cursado no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto. As inscrições vão até 30 de abril.
Os editais já podem ser consultados na página do Ciência sem Fronteiras na internet. "Com exceção de Portugal, é a primeira vez que o Brasil está encaminhando estudantes para esses países", ressalta Geraldo Nunes, coordenador geral de bolsas no exterior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Parceria entre os ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio da Capes e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ciência sem Fronteiras é uma iniciativa do governo federal e prevê a concessão de 100 mil bolsas de estudo no exterior em quatro anos.[Fonte: Terra]