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Mural de Paulo Freire 'representa o fracasso total e absoluto' do Brasil no Pisa, diz Weintraub




O ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante apresentação do "Compromisso Nacional pela Educação Básica"

RIO — O ministro da Educação, Abraham Weintraub, culpou a gestão do PT pelo desempenho brasileiro no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2018. O Brasil está estagnado há uma década entre os piores níveis de aprendizado avaliados.
— O símbolo máximo do fracasso da gestão do PT começou quando foi construída a lápide da educação. Ela está lá embaixo na entrada do MEC, que é esse mural do Paulo Freire. Representa esse fracasso total e absoluto — avaliou Weintraub.
Segundo ele, há países com gastos similares ao Brasil com desempenho melhores.
— Dinheiro só não resolve. É técnica, é ciência. (Esse resultado) é integralmente culpa do PT, integralmente culpa dessa doutrinação esquerdófila sem compromisso com o ensino. Quer discutir sexualidade e não quer ensinar a ler e escrever — disse.
A média brasileira ficou em 413 no quesito Leitura (57º do mundo), 384 em Matemática (70º) e 404 em Ciências (64º). As notas são levemente mais altas do que o último resultado, de 2015, mas insuficientes para serem consideradas um avanço, segundo o relatório da OCDE.
De acordo com o resultado do teste de 2018, divulgado nesta terça-feira (03/12/2019), 43% dos participantes brasileiros não aprenderam o mínimo necessário nas três áreas do conhecimento testadas: Leitura, Matemática e Ciências.
Neste mesmo quesito, a média dos países que formam a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de apenas 13%.
De acordo com o relatório da organização, o desempenho médio do Brasil "em Matemática melhorou no período 2003-2018, mas a maior parte dessa melhoria ocorreu até 2009. Depois, em Matemática, como em Leitura e em Ciência, o desempenho médio ficou estável", diz o texto.
— Não dá para culpar o Temer. Esse exame foi feito no começo de 2018 e ele ficou pouco mais de um ano. Não dá para culpar o cara. Ele é culpado de ser vice da Dilma — afirmou.
Essa não é a primeira vez que Weintraub ataca o mural com uma imagem de Paulo Freire que fica na frente do MEC. Em agosto, ele afirmou em entrevista à rádio Jovem Pan, que 'não tem raiva dele'.
— Tem até um mural muito feio dele no MEC que está lá assustando a criançada que passa por lá. Isso que ele é mundialmente conhecido, veja, a aspirina foi feita pelos nazistas. Eu uso, porque? Funciona — afirmou o ministro.
No mesmo dia, ele ainda postou uma foto no Twitter do mural. "É ou não é feio de doer?", escreveu o ministro.
Em nota, o ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante, que ocupou o cargo entre entre 2012 e 2014 e depois entre 2015 e 2016, afirmou que "o atual ministro ataca o PT, que está há quase quatro anos fora do governo, de forma ainda mais descabida agride Paulo Freire e, mais uma vez, não propõe absolutamente nada para a melhoria da educação".
"Os governos do PT patrocinaram uma extraordinária inclusão educacional. Em 2002, 36,9% da população tinham concluído o ensino fundamental, em 2015, atingimos 54,45%, o que reforça que ainda temos um imenso desafio na inclusão escolar. Entre os 5% mais pobres, apenas 6,8% tinham o ensino fundamental, em 2015, eram 30,3%.
Entre os jovens de 6 a 14 anos, praticamente universalizamos o acesso, com 98,2% das crianças e jovens matriculados nas escolas. No ensino médio, tivemos um crescimento de 120% das matrículas, entre 1990 e 2014. Mas o desafio do acesso permanece. Tínhamos, em 2002, 42% dos jovens entre 15 e 17 anos matriculados nessa etapa. Em 2014, atingimos 61,02%, que estão na idade certa, nessa etapa escolar. Hoje, temos 8,1 milhões de estudantes matriculados, mas 1,6 milhões ainda estão fora da escola", afirmou o ex-ministro em nota.
Weintraub garantiu que o Brasil vai aumentar o desempenho na próxima avaliação do Pisa, que será realizada em 2021.
— O próximo é responsabilidade minha e isso tem que inflexionar — afirmou.
Para isso, ele elencou uma série de programas que defende para pasta. Afirmou que debateu políticas de alfabetização, inclusive com Nuno Crato, ex-ministro da Educação de Portugal, e que as diretrizes serão passadas a estados e municípios pela internet.
— Vamos melhorar esse rendimento com livro didático, com técnicas diferentes que foram discutidas e começarão a ser implementados no Brasil inteiro.
Há duas semanas, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que o Brasil estaria "no último lugar da América do Sul" no Pisa. Segundo ele, a declaração se tratava de um "palpite".
No entanto, a nota da Argentina em Matemática foi 379 enquanto a do Brasil foi de 384.  Colômbia, Argentina e Peru tiveram desempenhos piores que os brasileiros em Leitura. Já em Ciências, Argentina e Peru ficaram empatadas com o Brasil com 404.
Ele, no entanto, defendeu na coletiva que não estava errado.
— O Brasil ficou em último lugar em Matemática, na América do Sul. A Argentina ficou empatada em último. Em Ciências também. Ou seja, dois de três quesitos — afirmou o ministro.
O Chile teve o melhor desempenho do continente em Leitura e Ciências. Já em Matemática, quem lidera é o Uruguai. Mesmo assim, estão abaixo da média da OCDE.[Fonte: Yahoo]

Dados da Prova Brasil - QEdu

Os dados mais recentes da Prova Brasil nos revelam um
cenário muito desafiador na Educação pública brasileira. 
Se tratando da realidade nacional, por exemplo, apenas 30% 
dos jovens brasileiros no 9º ano possuem aprendizado 
adequado em Português; apenas 14% em Matemática. 
Os números são equivalentes quando olhamos os 
Estados e municípios, com raras exceções.
No QEdu é possível ter acesso a esses e muitos outros 
dados que mostram a situação atual da Educação brasileira. 
Na ferramenta você pode comparar a situação dos Estados 
e municípios, analisar as taxas de rendimento, as distorções idade-série
os números do Ideb e suas respectivas metas e muito mais.
É importante ter acesso a esses indicadores pois só assim podemos 
saber em que momento estamos e planejar as melhores soluções 
para chegarmos ao futuro que desejamos.

A Educação Brasileira Continua Muito Mal

Brasil tem desempenho escolar abaixo da média internacional
Entre 70 países avaliados pela OCDE, alunos brasileiros ficam nas últimas posições quanto a conhecimentos em matemática, leitura e ciências, apesar de investimentos em educação terem aumentado. Os conhecimentos em leitura, ciências e matemática dos estudantes brasileiros estão significativamente abaixo da média dos alunos de países avaliados pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) em 2015. No ranking, divulgado nesta terça-feira (06/12) e que avaliou o desempenho dos alunos da educação básica de 70 países, o Brasil aparece na 59ª posição em leitura, 63ª em ciências e 66ª em matemática.
Esta é a segunda edição consecutiva na qual as médias dos estudantes brasileiros não avançaram nas três áreas verificadas. A avaliação, realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), avalia adolescentes de 15 e 16 anos a cada três anos.
Em ciências, a média do Brasil foi de 401 pontos, enquanto a média dos países da OCDE foi 493. Em leitura, o país alcançou 407 pontos, abaixo dos 493 das demais nações avaliadas; e em matemática, o desempenho brasileiro obteve 377 pontos contra 490 da média mundial.
No topo do ranking de ciências estão Cingapura (556), Japão (538) e Estônia (534). Em leitura estão Cingapura (535), Hong Kong (China) e Canadá (ambos com 527), e Finlândia (526). Em matemática, Cingapura também aparece em primeiro lugar, com 564 pontos, seguida de Hong Kong (548) e Macau (China), com 544 pontos.
Cada 30 pontos no Pisa equivalem a um ano de estudos, de acordo com os critérios da organização. Isso quer dizer que, em média, os estudantes do Brasil estão cerca de três anos atrás em ciências e leitura e mais de três anos em matemática.
Desempenho estagnado
Em matemática, o País teve uma trajetória positiva desde 2003, início da série histórica, quando obteve 356 pontos. A seguir, obteve 370 em 2006 e 386, em 2009. Em 2012, o País atingiu 389 pontos. Houve uma elevação real de 21 pontos na média dos alunos no período de 2003 a 2012. Em 2015, no entanto, o País caiu para 377, o que significa um declínio de 11,4 pontos. Apesar de ser uma queda, pelos critérios da OCDE, não se trata de grande diferença.
Nas demais avaliações, o País está estagnado. Em ciências, a proficiência média do Brasil foi 390 em 2006; 405 em 2009; e 402 em 2012. As pontuações não apresentam diferenças estatísticas, segundo o relatório da OCDE, o que mostra a estagnação. O mesmo ocorre em leitura. Em 2000, o País obteve 396; em 2003, 403; em 2006, 393; em 2009, 412 e em 2012, 407. Essas diferenças são consideradas insignificantes estatisticamente.
A avaliação 2015 do Pisa verificou ainda que 71% dos jovens na faixa de 15 anos de idade estão matriculados na escola a partir do sétimo ano, o que corresponde a um acréscimo de 15% em relação a 2003. O estudo aponta que essa expansão do acesso escolar entre os jovens, sem declínio no desempenho médio dos alunos, é um ponto "bastante positivo" para a educação do País.
Investimentos precisam surtir efeito
No Pisa, as diferenças socioeconômicas entre o Brasil e os países membros da OCDE são levadas em consideração. Enquanto no Brasil o Produto Interno Bruto (PIB) per capita é de 15,9 mil dólares, a média da OCDE é de 39,3 mil dólares por habitante.
Os países-membros da organização investem mais por estudante dos 6 aos 15 anos - 90,3 mil dólares, enquanto no Brasil esse investimento é de menos da metade - 38,2 mil dólares por aluno, o que equivale a 42% da média da OCDE. Essa proporção, no entanto, correspondia a 32% em 2012. Na avaliação do Pisa e da OCDE, "os aumentos no investimento em educação precisam agora ser convertidos em melhores resultados na aprendizagem dos alunos".
Outros países latino-americanos, como a Colômbia, o México e o Uruguai obtiveram resultados melhores em 2015 em comparação ao Brasil, muito embora tenham um custo médio por aluno inferior. O Chile, com um gasto por aluno semelhante ao Brasil (40 mil dólares), também alcançou pontuação melhor em ciências (477 pontos).
Formação de professores
Para a secretária do Ministério da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, o resultado geral do Brasil "é muito ruim em comparação até com países que têm investimento menor que o nosso em educação e, inclusive, um nível de desenvolvimento inferior ao do Brasil".
"Um salto de qualidade" é possível, de acordo com a secretária, desde que haja políticas públicas adequadas no país. Segundo ela, a formação de professores deve ser prioridade.
A secretária aposta na definição da Base Nacional Comum Curricular para melhorar o ensino. Esta base deverá estabelecer o conteúdo mínimo que os estudantes brasileiros devem aprender do ensino infantil até o ensino médio. O documento, que está em discussão para o ensino médio e em fase final de elaboração para as demais etapas, deve orientar também a formação dos professores.
Participaram da edição 2015 do Pisa 540 mil estudantes que, por amostragem, representam 29 milhões de alunos dos países participantes. A avaliação incluiu os 35 países-membros da OCDE, além de economias parceiras, como o Brasil.

No País, participaram 23.141 estudantes de 841 escolas. A maior parte deles (77%) estava matriculada no ensino médio, na rede estadual (73,8%) e em escolas urbanas (95,4%). [Fonte: Terra]

Professor brasileiro ganha 39% da média salarial de países desenvolvidos

Considerando piso de 2014, brasileiro recebeu 12,2 mil dólares por ano. Em países da OCDE, média foi de 31 mil dólares.

O professor brasileiro ganha, em média, 39% do que é pago para os mesmo profissionais nos países desenvolvidos, segundo dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgados na manhã desta quinta-feira (15/09/16).
Considerando o piso salarial nacional de 2014, o mínimo que um docente brasileiro dos anos iniciais receberia seria o equivalente a cerca de 12.200 dólares por ano. Em média, nos países da OCDE, o salário inicial de um docente do mesmo nível é de cerca de 31 mil dólares. Países como Suíça, Alemanha e Luxemburgo possuem salários iniciais superiores a 45 mil dólares por ano.
A análise faz parte do relatório "Education at a Glance 2016", que conta com dados do Brasil e de mais 40 países. Segundo a OCDE, a maioria dos dados educacionais são referentes ao ano de 2014 e os dados financeiros são relativos a 2013.
Em 2016 o salário base nacional passou para R$ 2.135,64. Entretanto, diversos sindicatos e entidades de classe questionam a aplicação, apontando que ele não é cumprido em todos os estados.
A pesquisa da OCDE, cujos destaques foram apresentados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC), também avaliou a situação salarial do professor universitário.

Na educação superior, considerando o salário pago pelas instituições federais, "o salário médio anual dos docentes em 2014 variou de 27 mil dólares na Eslováquia até 133 mil dólares em
Luxemburgo. No Brasil, o salário médio anual dos docentes trabalhando em IES federais foi de 41 mil dólares."

Total de alunos por professor

No Brasil, os professores têm um número maior de aluno em sala de aula se comparado com os demais países da OCDE. No Brasil, a média é de 21 alunos por professor nos anos iniciais do ensino fundamental, 18 nos anos finais do ensino fundamental, 15 no ensino médio e 25 na educação superior.

Em média, nos países da OCDE, existem cerca de 15 alunos por professor nos anos iniciais do ensino fundamental, 13 nos anos finais do ensino fundamental e ensino médio e 17 na educação superior.
No caso brasileiro, o número é maior nas escolas públicas do que nas privadas. A média dos anos iniciais do ensino fundamental em escolas públicas é de 25 alunos por professor, enquando nas escolas privadas é de 18 alunos por professor.

Investimento público

A proporção de gasto público dedicado à educação diminuiu, entre 2005 e 2013, em mais de dois terços dos países com dados disponíveis. O Brasil foge dessa regra: em 2013, o gasto em educação representou 16% do gasto público total, enquanto na média esse valor representou 11%.
Entretanto, a série histórica do "Education at a Glance 2016" continua a colocar o país como um dos que continua a aumentar o investimento, mas ainda investe menos do que os demais países.
"Em 2013, o gasto anual por aluno (do ensino fundamental até a educação superior) foi menor que 5 mil dólares no Brasil, México e Turquia e mais de 15 mil dólares em Luxemburgo, Noruega e Estados Unidos", detalha o Inep.
Segundo o órgão, considerando apenas o investimento público em educação, o Brasil investe anualmente cerca de 3,8 mil dólares por aluno da educação básica, sendo que, para cada nível educacional, os países da OCDE investem, em média, cerca de 8.400 dólares por aluno dos anos iniciais, 9.900 por aluno dos anos finais e 9.800 por aluno do ensino médio.

O Brasil tem o maior percentual de jovens de 20 a 24 anos de idade que não estão estudando: 75%. No entanto, mais da metade desses jovens que não estudam estão trabalhando e, segundo a PNAD 2014, 57% já concluíram o ensino médio (50%) ou superior (7%).
"Quando se analisa uma faixa de idade maior, entre 15 a 29 anos, verifica-se que 20% dos brasileiros nem estudam nem trabalham, sendo que a média OCDE para 2014 foi de 15%", analisa o relatório do Inep.
No Brasil, Chile, Colômbia e México o percentual de mulheres entre 15 e 29 anos que não estão trabalhando nem estudando é maior que 25%, enquanto entre homens esse percentual é menor que 17%.

Educação superior

Apesar do avanço recente no total de matrículas do ensino superior, o Brasil ainda está abaixo da média na proporção de pessoas com diploma supeior. No Brasil, na faixa etário de 25-34 anos, 16% da população tem ensino superior, contra 69% na Coreia do Sul e 60% no Japão. A realidade brasileira está mais próxima de países como África do Sul (14%) e Indonésia (11%).

Nível Médio

Ao lado do Canadá e da Índia, o Brasil figura entre os países com o menor percentual de concluintes do ensino médio que cursaram educação profissional: cerca de 6% em relação ao total de concluintes do ensino médio em 2014. Na média dos países da OCDE, 49% dos jovens concluintes do ensino médio eram de formação profissional.

Desemprego

A tendência mundial é que o desemprego seja maior entre aqueles com menor escolarização. Entretanto, No Brasil, Islândia, México, Coreia do Sul, Indonésia e Japão, a diferença na taxa de desemprego é muito pequena em relação ao nível de escolarização. "No Brasil, por exemplo, a taxa de desemprego em 2014 foi de menos de 6% em todos os níveis de escolarização, enquanto a taxa de desemprego, em média, na OCDE variou entre 4,9% (para quem tem educação superior) e 12,4% (para quem não tem ensino médio)", aponta documento do Inep que avalia do destaques do estudo da OCDE.

Renda e escolarização

No Brasil, Chile e México, quem possui graduação chega a ganhar quase o dobro dos que possuem apenas o ensino médio, enquanto na Áustria essa diferença não ultrapassa 5%. Na média dos países da OCDE, as mulheres com nível superior ganham 73% da remuneração dos homens com a mesma escolarização.[Fonte: G1]

eBook: O Impacto da Prova Brasil na Educação Pública




Nos últimos meses você acompanhou nossa série de artigos sobre a Prova Brasil. Fizemos o eBook “O Impacto da Prova Brasil na Educação Pública” com todos os textos para que você possa ler em qualquer lugar e quando quiser.
O que você vai encontrar nesse eBook:
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  • Para que serve a Prova Brasil?
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Grande abraço,
Kaléu Caminha
Coordenador do QEdu
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Em 2022, Brasil será um país de alfabetizados – e nada mais

Um novo mapeamento da educação no Brasil comprova que uma porcentagem ínfima de jovens conclui os estudos do ensino básico com os conhecimentos adequados em língua portuguesa e matemática. Tomando como base dados de 2013 divulgados pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) no ano passado, o movimento civil e apartidário Todos Pela Educação, que traçou metas para a melhoria do ensino no país até 2022, aponta que somente 9,3% dos estudantes brasileiros se formaram no Ensino Médio com aprendizado adequado em matemática no período focado pelo estudo. O índice é superior para língua portuguesa (27,2%), mas não deixa de ser preocupante. Em 2011, por exemplo, os números eram de 10,3% e 29,2%, respectivamente. Se mantida esta tendência, o país continuará a ter no futuro jovens com níveis de compreensão e raciocínio lógico irrisórios para o ingresso numa boa universidade ou para o exercício pleno de uma profissão.
Embora 93,6% da população de 4 a 17 anos de idade estejam matriculados na educação básica - o índice fica um pouco abaixo da meta intermediária de 95,4% proposta pelo movimento -, os péssimos números registrados nos anos finais dos ensinos Fundamental (seis a 14 anos) e Médio (15 a 17 anos) refletem erros cometidos ao longo de todo processo de aprendizado. Menos de um terço das crianças de 8 anos que chegam ao 3º ano escolar são capazes de desenvolver uma redação em termos satisfatórios. A proficiência nacional em leitura nesta faixa etária encontra-se em 44,5%. A proficiência em matemática, em 33,3%.
Sem fôlego, o sistema de ensino deixa de atrair os jovens em fase final de formação, sobretudo os com baixa renda familiar. A consequência é uma alta taxa de evasão nacional. Cerca de 8,1% dos alunos desistiram do Ensino Médio em todo o país no período focado pelo estudo.
Com isso, mais de 1,6 milhão de adolescentes entre 15 e 17 anos estão fora das escolas. Entre os matriculados no primeiro, segundo e terceiro anos do Ensino Médio, o atraso de dois anos ou mais atinge 33,1%, 27,8% e 25,4% dos alunos, respectivamente. Os números, apesar de terem diminuído se comparados com os dos anos anteriores, apresentam uma triste projeção para o país. O movimento Todos Pela Educação prevê que, em 2022, apenas 76,9% concluirão o Ensino Fundamental e 65,1% se formarão no Ensino Médio com até um ano de atraso. O prognóstico fica longe das metas traçadas pelo movimento para daqui sete anos: 95% dos jovens de 16 anos com Ensino Fundamental e 90% dos que fizeram 19 anos com Ensino Médio.[Fonte: Veja.Com]


Taxa de distorção entre idade e série - Estudo Todos Pela Educação
(Arte/VEJA)

Porcentagem de alunos com atraso escolar de dois ou mais anos no Ensino Médio - Estudo Todos Pela Educação

No Brasil, uma de cada cinco crianças de oito anos não sabe ler

Quando chegam ao fim do terceiro ano do Ensino Fundamental, uma em cada cinco crianças de oito anos (22,2%) não consegue ler uma frase inteira. Nesse período, em que deveriam estar completamente alfabetizadas, elas decifram apenas algumas palavras isoladas, de acordo com os dados da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), nesta quinta-feira (17).
Além disso, mais da metade dos alunos (56,17%) só é capaz de encontrar uma informação em textos se ela estiver na primeira linha, o que revela o baixo fôlego de leitura dos alunos. Se precisa escrever um texto, um em cada três estudantes (34,4%) produz frases ilegíveis, com troca ou omissão de letras nas palavras. Em matemática, a maioria dos estudantes (57%) não consegue solucionar questões com números maiores que 20 ou ler as horas em um relógio de ponteiros.
A avaliação do MEC mede as habilidades de leitura, escrita e matemática de todos os alunos do país até o terceiro ano do Ensino Fundamental. No ano passado, os cerca de 2,3 milhões de estudantes de 49 000 escolas públicas dessa etapa foram avaliados de acordo com o nível em que se encontram nas três áreas. Na escala de leitura, por exemplo, o nível 1, onde estão 22,2% das crianças, é considerado inadequado. Na de escrita, os níveis 1 a 3, em que estão 34,4% dos alunos, são inadequados.
Em evento em São Paulo, nesta terça-feira (15), o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, adiantou que os níveis 1 e 2 da avaliação "inquietam". "Em países desenvolvidos e em boas escolas, as crianças estão alfabetizadas muito antes dos oito anos e isso precisa ser uma meta no Brasil", afirmou.
Diferenças por Estado - No país, as regiões Norte e Nordeste têm os piores resultados. Na escrita, apenas 3,72% dos estudantes do Nordeste e 4,12% do Norte alcançaram o melhor nível da avaliação. No Sul e Sudeste, o registro de alunos nesse patamar foi, respectivamente, de 32,55% e 36,13%. Para a escrita alcançar o melhor nível de avaliação, os estudantes precisam ter capacidade de escrever palavras com diferentes estruturas silábicas e um texto corretamente e com coerência.
Na leitura, apenas sete Estados (Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo) alcançaram resultados positivos, ou seja, mais de 50% dos alunos ficaram nos níveis mais altos.
Em matemática, alunos de cinco Estados (Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo) alcançaram as notas mais altas. Nos outros 22 Estados, as notas ficaram nos níveis mais baixos de aprendizado.
Matemática - De acordo com os resultados da ANA, 17,7% dos estudantes brasileiros estão no nível 3 em matemática, ou seja, são capazes de solucionar problemas com números maiores de 20 e fazer divisões exatas com o apoio de imagens. No nível 4, o mais alto da escala, estão um quarto dos estudantes (25,15%). Eles conseguem ler as horas em relógios analógicos, alguns elementos em gráficos de barras e são capazes de fazer subtrações com centenas e divisões em partes iguais sem o auxílio de imagens.
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do MEC responsável pela ANA, os resultados do exame de matemática estão ligados às notas da avaliação de leitura, pois, para interpretar os problemas e transformá-los em cálculos é necessária a habilidade de leitura e compreensão dos enunciados.
Exame cancelado - A ANA foi criada com o Pacto Nacional da Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), lançado pela presidente Dilma Rousseff em 2012. Os indicadores de 2014 são semelhantes aos números de 2013, primeiro ano em que a avaliação foi feita. Na época, o MEC não divulgou oficialmente os dados da edição por considerá-los apenas um diagnóstico inicial.
Em relação à edição anterior da ANA, houve estagnação nos indicadores. Naquele ano, 57% dos alunos ficaram nos dois primeiros níveis de leitura. Em Matemática o porcentual foi de 58%. Já em escrita, 41,5% haviam ficado nos dois patamares inferiores - à época, a escala usada era de quatro níveis (este ano são cinco).
No início de julho, o MEC cancelou a realização da ANA de 2015. De acordo com o professor Francisco Soares, presidente do Inep, a decisão refletiu a necessidade de cortes financeiros, mas também questões pedagógicas. "Todos tinham de contribuir (com o ajuste fiscal). Mas tem um caráter pedagógico importante", disse. Há a possibilidade de que a prova seja aplicada a cada dois anos.[Fonte: Veja.Com]

Brasil, a Pátria Educadora decepciona e não atinge quatro das cinco metas para a Educação



Brasil, a pátria educadora, estipulou cinco metas através do movimento Todos Pela Educação. Destas, quatro não foram cumpridas, mostra relatório da própria ONG que aponta dificuldades relativas principalmente ao salto de qualidade. O documento ainda mostra desafios que o país precisa enfrentar urgentemente.

Os objetivos em questão são para 2022, apenas, mas há metas parciais que são monitoradas todos os anos. A primeira delas prevê que toda criança e jovem entre 4 e 17 anos esteja na escola. Nela, o Brasil está evoluindo bem, com 93,6% dessa população inserida nas escolas em 2013 — a meta para o ano era 95,4%.

A meta 2 — “toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos” — não foi avaliada pois os indicadores de 2013 ainda não foram divulgados. Mas o levantamento feito em 2012 tem dados alarmantes, que mostram que o Brasil está bem longe desse objetivo. Ou seja, as crianças estão na escola, mas não estão lidando com ensino de qualidade.

O Brasil ainda falha quando o assunto é o percentual de alunos com aprendizado adequado em matemática e língua portuguesa no 9º ano do ensino fundamental. Em 2013, foram 16,4% na primeira matéria e 28,7% na segunda. As metas eram, respectivamente, de 37,1% e 42,9%.

Dizendo respeito à conclusão em idade adequada, a meta 4 também não foi cumprida. No ensino fundamental, a conclusão até os 16 anos foi alcançada por 71,7% dos alunos, sendo que a meta era de 84%, número que segue bastante distante da realidade.

Por fim, a meta 5, que estipula ampliação do investimento na área e uma melhora na gestão dos recursos foi parcialmente atingida. Em 2013, o investimento público direto na Educação foi de 5,6% do PIB. No entanto, ainda existem grandes dificuldades com execução e gestão de lançamento, o que faz com que a meta não seja totalmente completa.[Fonte: Yahoo]

Professor estadual com licenciatura ganha em média R$ 16,95 por hora

Levantamento do G1 comparou salários das redes estaduais do Brasil. Maior salário é o do Mato Grosso do Sul; menor é o de Santa Catarina.

O valor médio da hora nacional faz parte de um levantamento feito pelas equipes de reportagem do G1 em todo o país, junto aos governos estaduais e sindicatos, entre abril e junho deste ano.
Considerando a carga horária de 40 horas semanais de trabalho, o salário-base médio é de R$ 2.711,48 para professores com diploma de licenciatura no início da carreira.
O levantamento tomou como base essa categoria de docência porque as redes estaduais são as principais responsáveis pelo ensino médio, nível em que, para lecionar, é preciso concluir o curso de licenciatura.
Em média, o professor da rede pública estadual formado em licenciatura (ou seja, com diploma do ensino superior), recebe 57% do salário mediano dos trabalhadores brasileiros com formação equivalente. Segundo uma comparação feita pelo Cadastro Central de Empresas (Cempre) com base em dados de 2013, e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana passada, o salário médio de trabalhadores com diploma de nível superior foi de R$ 4.726,21.
Maior salário
O estado que paga o maior salário, segundo o levantamento, é Mato Grosso do Sul. Lá, os professores com licenciatura recebem o salário-base de R$ 3.994,25 pelas 40 horas semanais, jornada padrão, de acordo com informações do governo estadual.
No outro extremo da tabela, o estado com o menor salário-base é Santa Catarina. Segundo o governo catarinense, os professores com licenciatura que trabalham 40 horas por semana ganham salário-base de R$ 1.917,78, mesmo valor do piso nacional, obrigatório por lei para os professores com formação mínima de nível médio.
Fórum vai acompanhar salários
Em entrevista ao G1, Binho Marques, secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino do MEC, afirmou que o ministério vai criar um fórum com a participação do governo, sindicatos e gestores estaduais e municipais para acompanhar e propor melhorias à lei que define o piso salarial nacional para os professores.
Ele afirmou ainda que a variação salarial entre os estados mostra a diversidade de planos de carreira locais. "É muito difícil fazer essa comparação, porque acaba sendo um pouco injusta. Tem estado que investe muito com salário do professor, mas o piso é baixo", disse ele.
Segundo Marques, há estados que "achataram" a carreira e, por isso, o salário inicial é alto, mas o teto salarial da carreira não é muito superior ao piso. Outras redes, porém, têm um plano de carreira com muitos degraus, o que faz com que o salário inicial seja baixo, mas o professor tenha mais oportunidades de subir na carreira.
Santa Catarina
A Secretaria de Educação de Santa Catarina, que, de acordo com o levantamento, é a única rede estadual a pagar aos professores licenciados o piso salarial dos professores de nível médio, afirma que outros estados já incorporaram a chamada "regência de classe", por isso o valor é maior.
Segundo a pasta, o governo negocia o salário com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte-SC). De acordo com a Secretaria, o valor de R$ 1,9 mil é "irreal" como salário-base, pois os professores recebem gratificações e o salário sobe para quase R$ 2,4 mil.
O levantamento considera apenas o vencimento inicial, excluindo as gratificações, que podem chegar a mais de 100% do valor do salário-base. É o caso do Maranhão, onde 100% dos professores em sala de aula recebem a Gratificação de Atividade do Magistério (GAM), no valor de 104% do salário-base. Assim, a folha de pagamento dos docentes maranhenses sobre para pelo menos R$ 4.985,44.
Jornada padrão e gratificação
Como cada estado tem autonomia para definir que tipo de contrato firma com os servidores da educação, as jornadas de trabalho variam entre 16 e 40 horas semanais.
Para poder comparar a remuneração entre os estados, o G1 converteu os salários-base referentes às jornadas reais para o equivalente à jornada de 40 horas.
Em alguns estados, o salário bruto dos professores é mais alto, porque o governo incorpora gratificações e subsídios, como auxílio-saúde, vale-transporte, vale-refeição e remuneração extra pela atuação em sala de aula, ou para professores que trabalham em áreas distantes ou consideradas de risco.
Há estados, porém, que não oferecem remuneração extra. Mato Grosso do Sul e Minas Gerais estão neste grupo, além de Espírito Santo, Goiás e Tocantins. Outros estados não informaram se oferecem ou não gratificação: Amazonas, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e São Paulo.
Lei de 2008
A lei que estabelece o piso salarial nacional para professores é de 2008 e determina diversas obrigações municípios, estados e à União.
Além de dever pagar pelo menos o valor fixado por lei para professores com formação de nível médio e jornada de 40 horas semanais, os governos devem ajustar o salário para outras jornadas de trabalho segundo o piso.
Ainda de acordo com a lei, na jornada total, pelo menos um terço das horas trabalhadas pelos professores devem ser fora da sala de aula (a chamada "hora-atividade").
Em alguns estados, porém, o cargo de professor com diploma de ensino médio já foi extinto, e só são contratados docentes que tenham formação de ensino superior. É o caso, por exemplo, do Amazonas e do Espírito Santo. Em outros estados, como no Ceará, há apenas algumas dezenas de professores nessas condições, e eles já não atuam mais em sala de aula.
Veja a seguir o salário-base dos professores (com diploma de licenciatura e jornada de 40 horas semanais) em cada rede estadual do Brasil:
ACRE*

Remuneração por hora: R$ 16,76
Salário-base mensal: R$ 2.681,27

ALAGOAS

Hora-aula: R$ 16,57
Salário-base mensal: R$ 2.651,82

AMAPÁ

Remuneração por hora: R$ 21,35
Salário-base mensal: R$ 3.416,32

AMAZONAS

Remuneração por hora: R$ 20,43
Salário-base mensal: R$ 3.269,49

BAHIA*

Remuneração por hora: R$ 12,04
Salário-base mensal: R$ 1.925,96

CEARÁ

Remuneração por hora: R$ 12,05
Salário-base mensal: R$ 1.927,43

DISTRITO FEDERAL

Remuneração por hora: R$ 24,12
Salário-base mensal: R$ 3.858,87

ESPÍRITO SANTO*

Remuneração por hora: R$ 19,83
Salário-base mensal: R$ 3.172,08

GOIÁS

Remuneração por hora: R$ 16,06
Salário-base mensal: R$ 2.570,08

MARANHÃO*

Remuneração por hora: R$ 15,27
Salário-base mensal: R$ 2.443,84

MATO GROSSO*

Remuneração por hora: R$ 23,76
Salário-base mensal: R$ 3.802,09

MATO GROSSO DO SUL

Remuneração por hora: R$ 24,96
Salário-base mensal: R$ 3.994,25

MINAS GERAIS*

Remuneração por hora: R$ 15,16
Salário-base mensal: R$ 2.425,50

PARÁ

Remuneração por hora: R$ 12,05
Salário-base mensal: R$ 1.927,60

PARAÍBA*

Remuneração por hora: R$ 13,30
Salário-base mensal: R$ 2.128,51

PARANÁ

Remuneração por hora: R$ 15,46
Salário-base mensal: R$ 2.473,22

PERNAMBUCO

Remuneração por hora: R$ 12,73
Salário-base mensal: R$ 2.036,16

PIAUÍ

Remuneração por hora: R$ 16,47
Salário-base mensal: R$ 2.634,65

RIO DE JANEIRO*

Remuneração por hora: R$ 18,43
Salário-base mensal: R$ 2.948,38

RIO GRANDE DO NORTE

Remuneração por hora: R$ 16,78
Salário-base mensal: R$ 2.684,43

RIO GRANDE DO SUL*

Remuneração por hora: R$ 14,57
Salário-base mensal: R$ 2.331,38

RONDÔNIA

Remuneração por hora: R$ 15,61
Salário-base mensal: R$ 2.498,00

RORAIMA*

Remuneração por hora: R$ 22,18
Salário-base mensal: R$ 3.548,93



SANTA CATARINA
Remuneração por hora: R$ 11,99
Salário-base mensal: R$ 1.917,78

SÃO PAULO

Remuneração por hora: R$ 15,10
Salário-base mensal: R$ 2.415,89

SERGIPE

Remuneração por hora: R$ 12,15
Salário-base mensal: R$ 1.943,53

TOCANTINS

Remuneração por hora: R$ 22,39
Salário-base mensal: R$ 3.582,62

*Nesses estados, a jornada padrão varia, mas, para efeito de comparação, o valor do salário-base foi convertido para 40 horas semanais:

- Jornada de 16 horas: Rio de Janeiro
- Jornada de 20 horas: Bahia, Maranhão e Rio Grande do Sul
- Jornada de 24 horas: Minas Gerais
- Jornada de 25 horas: Espírito Santo e Roraima
- Jornada de 30 horas: Acre, Mato Grosso, Paraíba, Rio Grande do Norte

Fonte: G1