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MEC institui Exame Nacional para professores

Consulta pública do Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente foi aberta hoje (25/05/2010):

O Ministério da Educação (MEC) abriu hoje para consulta pública o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente. A prova, que deve avaliar candidatos ao ingresso no magistério, terá sua primeira edição em 2011. Segundo portaria publicada hoje no Diário Oficial da União, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ficará responsável pela prova.

Os professores de educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental passarão por uma avaliação de conhecimentos, competências e habilidades. A participação no exame terá de caráter voluntário, mediante inscrição.

Você acha que o Exame Nacional de Ingresso
na Carreira Docente deve se tornar obrigatório?


A seleção pode ser comparada ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), pois o professor fará a prova e poderá usar a nota para ingressar em qualquer uma das redes de ensino que aderirem ao programa.

Quem quiser participar da consulta pública deve acessar a página eletrônica do Inep. O sistema lista 16 temas centrais, cada um com uma série de tópicos relacionados às habilidades a serem demonstradas pelos candidatos a professor. Essa lista de temas centrais – e seus tópicos – foi elaborada com base em critérios do que seria um bom professor, apontados pela experiência internacional.

A consulta pública ficará no ar por 45 dias. Poderão participar indivíduos ou instituições. Após o término da coleta de sugestões, o Inep se encarregará de reunir sua equipe técnica com especialistas de cada área e elaborar uma matriz que norteará a elaboração de itens para o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente.

O novo Exame será um serviço anual que o Inep/MEC prestará às redes municipais e estaduais de Educação para seleção de novos professores. Com ele, prefeituras não precisariam realizar sua própria prova de concurso público – o que é caro e exige expertise de órgão especializado – para contratação de novos professores, bastaria publicar um edital de concurso público e usar a nota do Exame como critério para seleção.

A forma de utilização ficará totalmente a critério dos governos estaduais e municipais, que poderão decidir pela adesão ao Exame e utilizá-lo como critério único ou como uma das fases de seu concurso.

De acordo com o Diário Oficial, o exame tem os seguintes objetivos:

I - subsidiar os Estados, o Distrito Federal e os Municípios na realização de concursos públicos para a contratação de docentes para a educação básica;

II - conferir parâmetros para auto-avaliação dos futuros docentes, com vistas à continuidade da formação e à inserção no mundo do trabalho;

III - oferecer um diagnóstico dos conhecimentos, competências e habilidades dos futuros professores para subsidiar as políticas públicas de formação continuada;

IV - construir um indicador qualitativo que possa ser incorporado à avaliação de políticas públicas de formação inicial de docentes.

[ZEROHORA.COM]

Educação à distância cresceu 571%

Censo: Educação a distância é a modalidade que mais cresce.

O crescimento do número de cursos de educação superior a distância é o maior destaque do Censo da Educação Superior de 2006, divulgado nesta quarta-feira, 19, em Brasília. De 2003 a 2006, o número passou de 52 para 349, o que significa aumento de 571%.O crescimento do número de estudantes em cursos de educação a distância também superou expectativas. Eles passaram de 49 mil em 2003 para 207 mil em 2006, aumento que corresponde a 315%.Os dados demonstram também um crescimento geral no número de alunos matriculados em cursos de educação superior — de 4,99 milhões para 5,31 milhões, incluindo cursos presenciais, a distância, seqüenciais e tecnológicos. “Esperávamos que a educação a distância tivesse um aumento, mas os números coletados pelo censo superaram nossas expectativas”, revelou o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), Reynaldo Fernandes.O secretário de educação a distância, Carlos Bielschowsky, atribui o crescimento à credibilidade desse método de ensino, ao incremento da tecnologia nos últimos quatro anos e à criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB). “O Exame Nacional de Avaliação de Desempenho de Estudantes demonstrou que os alunos de cursos a distância vão tão bem quanto os de cursos presenciais. Aliás, em alguns cursos, eles tiveram desempenho melhor”, diz Bielschowsky. Outra novidade foi a evolução, em 2006, da taxa de escolarização líquida — corresponde ao número de alunos matriculados em cursos de educação superior sem distorção de idade. Ou seja, jovens de 18 a 24 anos que estão na faculdade. Em 2005, o número de jovens em instituições de ensino superior correspondia a 10,9% do total de jovens brasileiros; em 2006, a 12,1%. “Ainda é pouco, mas há duas décadas esse percentual estava praticamente estagnado”, destacou o diretor de estatísticas e avaliação da educação superior do Inep, Dilvo Ristoff. “Conseguimos iniciar uma mudança.”A Região Sudeste ainda tem o maior número de instituições de ensino superior, com 48,1% do total, mas essa representação vem diminuindo a cada ano com o crescimento em outras regiões. O Nordeste, por exemplo, tinha 388 instituições em 2005. Em 2006, já eram 412.Matrículas — A rede pública responde, de acordo com o censo, por 25,9% das matrículas em graduações presenciais, enquanto a rede privada fica com 74,1%. No entanto, o número de doutores em exercício nas universidades públicas (42 mil) é superior ao da rede privada (24 mil).Na relação doutor por aluno, as instituições federais de educação superior são as mais bem colocadas. Elas têm, em média, um doutor para cada 69 alunos, enquanto as faculdades particulares têm, em média, um para 178. Em todo Brasil, predominam as instituições de pequeno porte: 67,5% das 2.270 instituições que participaram do censo de 2006 têm até mil alunos.As mulheres continuam como a maioria em cursos de educação superior. Elas correspondem a 55,7% do total de matrículas em 2006. A única categoria do censo na qual as mulheres ficam em segundo plano é a de número de professores na educação superior — os homens têm 55,5% dos postos. De acordo com o presidente do Inep, os números ainda não refletem a primeira fase da expansão universitária. “A maior parte da expansão começou a funcionar este ano”, lembrou. “Esperamos ter dados ainda mais positivos no censo de 2007.”´
Mais:

INFORMATIVO DO INEP

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Informativo nº 168 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira - Inep
Endereço: http://www.inep.gov.br/informativo/2007/ed_168.htm
Contato: informativo@inep.gov.br
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* Maioria dos cursos superiores oferece atividades de iniciação
científica

Em resposta ao item "Seu curso oferece, além das atividades
teóricas e práticas, iniciação científica?", do questionário
socioeconômico do Enade 2007, 39,03% dos estudantes votaram
na opção "Sim, com aproveitamento regulamentar de conhecimentos
para a integralização curricular".
Leia também:
* 58,4% dos cursos superiores oferecem programas de extensão
* Monitoria está presente em 57,4% dos cursos superiores
* 52,7% dos participantes do Enade 2007 consideram currículo
bem integrado
* Para 55,7% dos estudantes, equipamentos de laboratório dos
cursos superiores estão atualizados e bem conservados
* Maioria dos alunos soube do Enem 2007 pelos professores e
pela escola
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Para acessar o informativo nº 168, entre no endereço:
http://www.inep.gov.br/informativo/2007/ed_168.htm
Contato: informativo@inep.gov.br
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