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Aos três anos, Ophelia Morgan-Dew já sabe ler e escrever e demonstra capacidades que impressionam. A criança se tornou recentemente a pessoa mais jovemdo Reino Unido a se tornar membro da Mensa, sociedade internacional que reúne pessoas com os quocientes de inteligência (QIs) mais altos do mundo. De acordo com testes, ela possui um QI mais alto do que o do físico Albert Einstein, apontado como uma das pessoas mais inteligentes da história.
A mãe conta que a filha começou a falar aos oito meses de idade. De lá pra cá, o aprendizado continuou, passando por números, cores e o alfabeto. Outro ponto impressionante é o fato de Ophelia conseguir se lembrar de coisas que aconteceram nos seus primeiros anos de vida. Especialistas indicam que a maior parte das pessoas só tem lembranças de sua vida depois dos três anos.
“Ela tem uma memória incrível e se lembra de eventos que aconteceram antes de completar 12 meses de idade”, explica Natalie Morgan-Dew, mãe da garota.
Surpresa com o desenvolvimento da filha, ela decidiu levar a criança a um especialista. Testes de QI mostraram uma pontuação de 171, 11 a mais do que Einstein e acima de gênios como Stephen Hawking. A capacidade intelectual de Ophelia é a de crianças com mais do que o dobro de sua idade.
Natalie afirma que a garota tem uma vida comum. “Ela é uma criança bastante ativa, gosta se manter ativa e é muito espirituosa. Ela adora ler livros comigo ou com o pai, atividades numéricas, cartas e o computador. Ela também gosta muito de brincar com os primos e ir ao parque”, declara.
A mãe revela que cogitou “evitar celebrar a conquista intelectual” da filha. “Parece haver um estigma em torno disso. Mas eu pensei: não é diferente para os pais celebrarem uma medalha que os filhos ganham em um evento esportivo, então ela merece elogios por ser tão inteligente. Ofélia é uma garota linda e eu teria orgulho dela, não importa o que ela conseguisse, contanto que ela fosse saudável e feliz”, afirma.[Fonte: Yahoo]
Resolver problemas matemáticos cabeludos, persuadir uma multidão, arrematar uma partida de xadrez, compor peças musicais ou criar uma obra arquitetônica que vire referência. Não são tarefas impossíveis, mas o potencial de realizá-las aumenta conforme a pessoa demonstra ter uma inteligência em nível superior. Mas como medir algo tão subjetivo?
Diversos estudiosos já tentaram desvendar o que é a inteligência e se há maneiras de mensurá-la. A partir deles, vários modelos surgiram em um espaço de 100 anos, e talvez o mais conhecido deles seja o quociente de inteligência (QI). Contudo, embora haja inúmeros testes espalhados pela internet, verificar o indicador de inteligência não é tão simples, nem é feito despropositalmente, e requer acompanhamento profissional.
A definição de inteligência não é unânime. "Alguns teóricos supõem que a inteligência seja fator único. Outros entendem que há vários", explica o professor do departamento de Psicologia do campus de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) José Aparecido da Silva. Autor do livro Inteligência Humana: Abordagens Biológicas e Cognitivas, o professor defende a ideia de que há uma inteligência geral, mas há outras teorias que tateiam o terreno do que é inteligência, dividindo em duas ou mais variáveis. O QI, no entanto, foi um dos primeiros indicadores pensados para medir o intelecto individual.
Não existe um teste que seja universal, que se aplique a qualquer idade. Alguns instrumentos podem ser inadequados
Denise de Souza FleithProfessora da UnB
A ideia de QI surgiu no início do século 20, graças aos trabalhos desenvolvidos pelo pedagogo e psicólogo francês Alfred Binet. Na época, observou-se que as crianças aprendiam em ritmos diferentes, e o especialista foi chamado para tentar propor uma solução, como programas especiais de educação. Com os testes desenvolvidos por Binet em conjunto com o psicólogo Théodore Simon, foi criada em 1905 a primeira escala de inteligência, conhecida como Binet-Simon. Mais tarde, em 1916, outro psicólogo, Lewis Terman, da Universidade de Stanford, aprimorou a medida, que passou a ser chamada de Stanford-Binet. "QI não é inteligência. É um indicador, um manifesto da inteligência que pode ser observado por meio dos testes", ressalta Silva.
Inteligentes acima da média são apenas 2%
A fórmula do QI é feita pela divisão da idade mental pela idade cronológica, sendo que esse número deve ser multiplicado por 100. Parece complicado, e na prática é difícil determinar a idade mental de uma pessoa. É para isso que servem os testes.
A professora do Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento da Universidade de Brasília (UnB) Denise de Souza Fleith afirma que as atividades propostas avaliam a capacidade de resolução de uma pessoa. Por isso, o nível das questões deve estar de acordo com a faixa etária de quem vai fazer o teste e com a cultura nacional ou local. "Não existe um teste que seja universal, que se aplique a qualquer idade. Alguns instrumentos podem ser inadequados", alerta Denise. Teste de internet (mesmo os que são pagos), então, só por diversão.
No Brasil, pensam que o talentoso pode aprender sozinho, mas é ledo engano. Tal como a criança com QI baixo, aquelas que têm QI muito alto precisam ser ensinadas a usar esse talento
José Aparecido da SilvaProfessor da USP
A partir de uma normalização de resultados, o QI tem um valor médio estabelecido em 100. Desse número, estipula-se um desvio padrão de 15. Ou seja, a inteligência média está nos resultados que vão de 85 a 115. É nessa faixa que estão, aproximadamente, 90% da população (os brasileiros, por exemplo, tem uma média estimada em 87, segundo Silva). Abaixo desse valor, é sinal de que pode haver algum tipo de comprometimento intelectual. Acima, estão aqueles que possuem um desenvolvimento cognitivo mais avançado. Se o resultador der mais de 130, o indivíduo pode ser considerado um superdotado - ou um gênio. Mas eles representam apenas 2% de todo o mundo.
A aplicação dos testes geralmente tem um objetivo específico e não é feita de uma hora para outra. Sua realização geralmente busca um diagnóstico clínico para questões de comportamento e conduta, incapacidade cognitiva, problemas de desempenho ou retardo mental. Eles ainda podem ser úteis na hora de decidir pela aceleração ou não de um aluno - se ele está apto a pular de série ou entrar precocemente na escola ou universidade - e até em uma seleção de emprego.
Mas a professora frisa que o QI não é a única ferramenta a que se recorre nesses casos: ele é apenas um dos subsídios para que a decisão seja tomada, ou para que o diagnóstico seja concluído. É por isso que a análise deve ser feita apenas por profissionais habilitados, como psicólogos, por exemplo.
Falta assistência para pessoas com altas habilidades
No Brasil, a principal utilização dos testes de QI é no diagnóstico de déficit intelectual. Para essas pessoas, o País conta com rede de escolas especiais, sedes da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e políticas de educação inclusiva (que nem por isso são totalmente eficientes). Mas o professor José Aparecido da Silva critica a preferência histórica dos governos em focar os investimentos, além da educação média, no ensino dos "excepcionais para baixo".
"No Brasil, pensam que o talentoso pode aprender sozinho, mas é ledo engano. Tal como a criança com QI baixo, aquelas que têm QI muito alto precisam ser ensinadas a usar esse talento", observa.
Aos 4 anos, a britânica Heidi Hankins já tinha QI comparado ao de Albert EinsteinFoto: Reprodução
Silva lamenta que os instrumentos sejam pouco utilizados para a busca de talentos. "O teste de QI é uma das principais ferramentas para identificar as pessoas criativas. São elas que fazem diferença", defende Silva. Ele usa o exemplo de Santos Dumont, o pai da aviação, que tem QI estimado em 159 (não que ele tenha alguma vez se submetido a um teste, mas o valor é aproximado em função de seu legado), para destacar a importância de investir também nessa pequena parcela da população.
Hoje, o Ministério da Educação (MEC) informa que existem 27 Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S), um para cada unidade federativa. Eles oferecem, no contraturno escolar, atividades que estimulem as aptidões e os temas de interesse dos alunos identificados com altas habilidades ou superdotação. Até 2014, o MEC espera implementar 42 mil salas desse tipo, atendendo 90% dos municípios brasileiros, como forma de fortalecer a articulação da educação especial com o ensino regular.
Uma ou múltiplas inteligências?
A concepção de QI está longe de ser a única hipótese para a inteligência. Para alguns teóricos, esse indicador explica apenas uma parcela do intelecto humano. Quem está no time dos que propõem uma alternativa é o professor e psicólogo americano Howard Gardner, autor da Teoria das Inteligências Múltiplas, apresentada pela primeira vez em 1983.
Segundo Gardner, o ser humano possui não um, nem dois, mas nove tipos de inteligência, com personalidades e estudiosos que podem ser apontados como referência para cada uma delas: corporal-cinestésica (Pelé), espacial (Oscar Niemeyer), linguística (José Saramago), musical (Beethoven), lógico-matemática (Alfred Einstein), interpessoal (Mahatma Gandhi), intrapessoal (Sigmund Freud), naturalista (Charles Darwin) e existencialista (Dalai Lama). Além dessas, especula-se a formulação de uma décima inteligência, a digital.
O professor José Aparecido da Silva, contudo, atenta para dois problemas da teoria de Gardner. O primeiro deles é que nem todos os tipos de inteligência definidos pelo americano podem ser medidos com testes objetivos. "Temos dificuldades em criar instrumentos para mensurar isso", comenta.
Apenas três delas podem ser avaliadas: linguística, espacial e lógico-matemática. Mas aí vem o segundo problema. Na visão de Silva, essas três categorias estão fortemente correlacionadas, o que pode ser um empecilho à divisão. Em entrevista ao Terra, Gardner defendeu que a teoria pode ser um subsídio mais completo para entender a(s) inteligência(s) do que simplesmente efetuar o cálculo do QI.
"Se você acredita na Teoria das Inteligências Múltiplas, isso significa reconhecer que o QI cobre apenas algumas inteligências, a linguística e a lógica. É como um livro de receitas que só inclui carne, sem outros tipos de prato", argumenta.[Fonte: Terra]
Olivia Manning tem um quociente de inteligência de 162
Foto: Reprodução
Uma britânica de 12 anos descobriu recentemente que tem um quociente de inteligência de 162, bem acima da média de 100 e maior do que os de Albert Einstein e Stephen Hawking. Por isso, Olivia Manning foi aceita na Mensa, sociedade internacional que reúne pessoas com altos quocientes de inteligência. O resultado a coloca entre o 1% das pessoas mais inteligentes do mundo. As informações são do Daily Mail.
Entrando para o mundo dos gênios, a menina tem agora status de celebridade na escola onde estuda, a North Liverpool Academy em Everton. "Muitas pessoas estão vindo até mim para pedir ajuda com a lição de casa. Eu simplesmente gosto de desafios e de fazer minha mente funcionar", conta Olivia. Ela admite ter um talento especial para absorver e lembrar de novas informações, mas confessa ter ficado "sem palavras" quando descobriu sua pontuação. A britânica conta, ainda, que aprendeu as falas de Macbeth para uma peça em 24 horas.
Olivia terá muito a fazer daqui para frente. "Nós temos dado trabalho extra para ela fazer e vamos querer saber por que ela não está tirando A em tudo", brincou Stacey Meighen, professora e organizadora do clube Mensa na escola, do qual Olivia faz parte. [Fonte: Terra]
Ter uma inteligência acima da média pode representar facilidade para algumas coisas, mas a falta de preparo e estrutura do sistema de ensino brasileiro para identificar e lidar com esses talentos é apontado por especialistas como a principal dificuldade enfrentada pelos estudantes superdotados, que muitas vezes não são compreendidos na escola.
E quem pode ser considerado um superdotado? Para o Conselho Brasileiro para Superdotação, este perfil resulta de três conjuntos de traços: habilidade acima da média em alguma área de conhecimento, comprometimento com a tarefa e criatividade. A Mensa, sociedade formada por pessoas de alto QI na Inglaterra, entende uma pessoa como superdotada aquela que obtém um resultado de 140 pontos ou mais em um teste de QI padrão. A estimativa é de que 5% da população seja superdotada. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que entre 1,5 milhão e 2,5 milhões de alunos no País sejam detentores de altas habilidades em alguma área do conhecimento.
Integrante destacado de sociedades conhecidas por aceitaram somente pessoas com QI muito alto, como Mensa Brasil, Vertex Society e GenerIQ Society, o gaúcho Eduardo Correa, argumenta que quocientes de inteligência altos não necessariamente são acompanhados de um resultado excelente em um determinado teste. "Se a inteligência fosse dependente do desempenho, alguém com desinteresse em dada atividade, por a considerar fútil, seria classificado como inferior intelectual, mesmo na condição relativa de adulto mental, tal como ocorre no ambiente escolar para aqueles com QI muito superior à média", conclui Correa.
Segundo a presidente da Associação Brasileira para Altas Habilidades/Superdotados (ABAHSD), Erondina Vieira, para falar do processo de identificação de superdotados é importante deixar de lado aquele mito do jovem bom em tudo. "Nós temos uma série de crenças com relação aos superdotados, como acreditar que esses jovens sempre serão geniais em matemática ou física, usarão óculos com lentes grossa e serão introvertidos", afirma Erondina. Ainda segundo a diretora, atualmente é comum encontrarmos superdotados com grandes habilidades em literatura, história, línguas, altas capacidades psicomotoras, entre outras.
Embora existam diversas maneiras de reconhecer um superdotado, seja por meio de testes específicos ou por períodos de observação, algumas características como a criatividade, a persistência, a maturidade precoce e a curiosidade podem ser consideradas traços comuns nessas pessoas. "O período mais difícil de reconhecer um aluno de alto intelecto é na infância. Isso porque as crianças são naturalmente curiosas, então fica mais complexo, por exemplo, separar a curiosidade de uma criança superdotada da de uma criança comum" explica Erondina.
A entidade trabalha, essencialmente, com o processo de observação para seleção de estudantes. Em um período de seis meses a um ano, um educador observa o aluno em questão para avaliá-lo e comprovar suas potencialidades. Geralmente após a identificação, essas instituições recebem o estudante em um turno oposto ao das suas aulas do ensino básico, em uma rotina que incluem exercícios e atividades de acordo com os interesses do superdotado.
Além do acompanhamento adequado, com um corpo técnico composto por professores, doutores, mestres e especialistas, as escolas e associações para superdotados servem como plataforma para o aluno realizar seus projetos pessoais, desenvolvendo ainda mais as suas potencialidades. Segundo Ricardo Pereira, membro e psicólogo supervisor nacional da Mensa, esse tipo de ambiente é ideal para indivíduos com inteligência acima da média explorarem características como a criatividade.
Aos 15 anos, Elizelton Abreu dos Santos cursa o ensino médio, gosta de conversar, ler, mexer no computador e sair com os amigos nas horas vagas. Seria um jovem como muitos outros não fosse sua capacidade intelectual muito acima da média, especialmente em física. No ano passado ele, em um time com mais dois estudantes, foi vice-campeão nas Olimpíada Brasileira de Robótica. "Sempre gostei desse campo de robótica e engenharia, e pretendo pesquisar mais sobre o assunto no futuro", afirma Elizelton.
Quanto mais cedo for identificado esse talento natural, mais fácil adequar o estudante em uma rotina que seja produtiva para ele e para o grupo no qual esteja inserido. "Ao ignorarmos esse quadro, criamos no jovem um comportamento comum a crianças insatisfeitas. Ele se torna o excluído da turma, pois resolve os exercícios com facilidade e pode vir a atrapalhar a aula, é tachado de CDF pelos colegas e, às vezes, se fecha em seu mundo", comenta Erondina. Segundo a educadora, nossas escolas ainda não estão preparadas para filtrar os estudantes especiais de suas instituições. "Perdemos uma quantidade incrível de alunos, que chegam a negar suas altas habilidades para poder se inserir em grupos de convívio, porque as escolas não estão preparadas para lidar com eles", lamenta a presidente. [Fonte: Terra]
Se o chamam de "gênio", Moshe Kai Cavalin fica incomodado. No entanto, aos 14 anos, está em dúvida se vai fazer uma pós-graduação em física teórica ou astrofísica, quando se diplomar este ano em matemática na universidade. Diz que tudo o que faz é, simplesmente, não perder tempo.
Não é que tenha despertado de repente, numa manhã, resolvendo de cara problemas avançados de álgebra com os quais os estudantes que têm o dobro de sua idade quebram a cabeça. Estuda conscientemente desde os 2 anos e considerá-lo "gênio" minimiza seu esforço. "Exatamente", diz Moshe Kai, no café da Universidade da Califórnia (UCLA), onde tem uma bolsa de estudos. "Gênio é só uma palavra, é como o coeficiente intelectual, é um número criado por pessoas que ignoram todo o restante que forma um individuo". "O que tento é buscar sabedoria através do conhecimento. E pôr em prática a sabedoria é muito melhor do que ser um gênio", precisou.
Por isso, Moshe Kai escreveu o livro We Can Do (Podemos fazer); primeiro em chinês e, depois, em inglês, "para ajudar os pais a estimularem seus filhos". "Cheguei a um ponto que muita gente considera impossível para minha idade", escreve. "Cheguei tão longe quanto a Lua, mas qualquer um que tente realmente pode ir além da Via Láctea".
Nascido em Los Angeles de mãe chinesa e pai brasileiro, de Porto Alegre (RS), Moshe Kai já sabia efetuar contas de adição e subtração aos quatro anos. Nesse momento, seus pais programaram um intenso plano educativo para que seu filho se destacasse em matemática, música, artes marciais e leitura.
Depois de rejeitar várias escolas - que o viam como fonte de distração para as outras crianças - Shu Chen Chien e Joseph Cavalin decidiram educá-lo em casa. O trabalho foi intenso, sem televisão; só eram permitidos videogames educativos, que o levaram a ganhar campeonatos internacionais de artes marciais, tirar um certificado de mergulhador e matricular-se na universidade, aos oito anos, onde brilha como um dos melhores alunos.
"Só tiro vantagem do que possuo", disse Moshe Kai, que usa sempre com um chapéu moderno e uma mochila xadrez. "Todos têm um potencial para serem especiais, e devem tirar vantagem disto, mas não o fazem. Por isso me consideram especial".
"Trabalho duro, planejo com antecedência e conquisto minhas metas", diz o jovem, que se lembra de todos os presentes que ganhou no aniversário e cita o filme Wall-E, da Pixar, como seu preferido.
"Nós, estudantes, temos que aproveitar todas as oportunidades que temos para aprender. Quando elas passam, não poderemos voltar atrás. Perguntem a qualquer sábio ancião", escreveu em seu livro.
A mãe lamenta ser criticada pela forma com que criou Moshe Kai. "As pessoas me perguntam por que pressiono tanto, mas eu não o pressiono, ele é feliz assim!", comentou Shu Chen, 47 anos, que vive com o filho e o marido, de 61 anos, numa residência familiar no campus universitário.
Mas Moshe Kai, apesar de suas conquistas intelectuais, não é um adulto em miniatura. Tem a timidez e o humor ingênuo de um adolescente de 14 anos, embora com respostas muito mais perspicazes do que a maioria das crianças de sua idade. "Meu livro não é sobre como ser um gênio ou ser inteligente. É sobre como viver melhor. E isso se aplica a mim, neste momento", disse.
Quando se graduar na universidade, provavelmente neste ano, Moshe Kai vai se especializar em matemática pura, astrofísica ou física teórica. "Mas só tenho 14 anos, tenho muito tempo para me decidir".
Depois, pensarei nas garotas. "Ainda sou muito jovem para me envolver numa relação. Será depois da pós-graduação", promete, e ri.
"Levou cinco segundos"
Para demonstrar seu ponto de vista, Moshe Kai convidou um amigo para a entrevista com a AFP; Jared Holgado, de 7 anos está, segundo Kai, mais avançado em álgebra do que ele quando tinha a sua idade. Jared, de cabelo preto e comprido até os ombros, tem um medo infantil de estranhos, frequenta a universidade com seus pais Nancy e Ferdinand, dois filipinos de 39 anos que chegaram aos Estados Unidos nos 1990.
"Ele sabia somar e multiplicar aos cinco anos. Não sei matemática muito bem, assim procurei alguém que pudesse ajudá-lo mais", explicou Nancy. É aí que entra o instrutor de matemática Dan Steinberg, que se dedica a trabalhar com meninos-prodígio: "Está terminando álgebra 1 e começando álgebra 2. Isso é normal para crianças de, talvez, 14 anos".
Steinberg escreve em seu celular "x^2 + 2x - 15 = 0" e pergunta ao menino a solução. Jared, que até o momento cobria o rosto com timidez, levanta o olhar, e responde: "(x - 3) (x + 5) = 0". "Acaba de resolver uma equação quadrática", explica o instrutor a uma atônita jornalista da AFP. "Só levou cinco segundos".[Fonte: Terra]
Formação: Bacharel em Teologia com Ênfase em Grego e Hebraico (SALT/IAE - UNASP). Licenciado em Pedagogia com Habilitação em Séries Iniciais e Administração Escolar (ACE/FGG). Licenciado em Ciências da Religião com Habilitação em Ensino Religioso (FURB). Pós-Graduado em Interdisciplinaridade na Educação e Metodologia do Ensino Superior (IBPEX/UNIVILLE). Pós-Graduado em Psicopedagogia Clínica e Institucional (FACINTER/UNIVILLE). Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica (UFSC). Pós-Graduado em Mídias na Educação (FURG). Pós-Graduado em Gestão Pública (IFSC). Mestre em Educação (UNIATLANTICO – Universidad Europea Del Atlántico – Santander/Cantabria – Espanha)
Atuação Profissional: Técnico Pedagógico na CRE - Coordenadoria Regional de Educação - Joinville, SC. Funcionário Público na Rede Municipal de Educação em Joinville, SC. Teólogo, Cientista Religioso, Educador, Escritor e Palestrante. Mas acima de tudo um servo do Senhor Jesus!