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Conheça 10 Plataformas que Oferecem Acesso a Livros Gratuitos no Brasil

A leitura é uma ferramenta essencial para o conhecimento e o desenvolvimento pessoal, e, felizmente, no Brasil, existem diversas plataformas que disponibilizam livros gratuitos para todos os gostos e interesses.

Seja para estudos acadêmicos, leitura recreativa ou profissional, essas plataformas se tornaram essenciais para democratizar o acesso ao conhecimento. A seguir, destacamos dez plataformas que oferecem acesso a livros gratuitos no Brasil.

10 plataformas que oferecem acesso a livros gratuitos no Brasil

Domínio Público

Mantido pelo governo federal, o Domínio Público é uma das maiores bibliotecas digitais do país. Ele oferece acesso a obras literárias, científicas e artísticas que já estão em domínio público, ou seja, sem direitos autorais. Autores como Machado de Assis, Fernando Pessoa e Shakespeare estão disponíveis para download gratuito.

Projeto Gutenberg

Projeto Gutenberg é uma iniciativa global que disponibiliza mais de 60 mil livros digitais gratuitos, incluindo clássicos da literatura mundial. A plataforma possui uma seleção significativa de obras em português, além de textos em outros idiomas.

Amazon Kindle (obras gratuitas)

A Amazon oferece uma seção de livros gratuitos em sua loja Kindle. Basta acessar a Amazon Brasil e buscar por “eBooks gratuitos”. Há desde clássicos da literatura até títulos contemporâneos de autores independentes.

Google Play Livros

No Google Play Livros, é possível encontrar uma variedade de obras gratuitas, incluindo clássicos da literatura brasileira e internacional. A plataforma permite a leitura online ou o download para dispositivos móveis.

Biblioteca Digital Mundial

Biblioteca Digital Mundial é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) que reúne livros, manuscritos, mapas e outros documentos históricos de diversas culturas. A plataforma é uma excelente fonte de conhecimento gratuito e de fácil acesso.

Open Library

Open Library é um projeto que visa criar “uma página web para cada livro já publicado”. Ela oferece milhares de livros digitais gratuitos, incluindo obras em português, que podem ser emprestados ou baixados.

Universidade de São Paulo (USP)

A USP disponibiliza uma biblioteca digital com acesso a livros, teses, dissertações e artigos acadêmicos gratuitos. É uma excelente fonte para estudantes e pesquisadores.

LeLivros

O site LeLivros oferece uma vasta coleção de livros gratuitos em formato PDF, ePub e MOBI. A plataforma é conhecida por sua variedade de gêneros, desde literatura clássica até best-sellers contemporâneos.

Cultura Acadêmica (Unesp)

A editora da Universidade Estadual Paulista disponibiliza livros acadêmicos gratuitos em sua plataforma Cultura Acadêmica. É uma ótima opção para quem busca conteúdo científico e educacional.

Portal do Professor (MEC)

O Ministério da Educação (MEC) oferece acesso a livros didáticos e materiais pedagógicos gratuitos através do Portal do Professor. A plataforma é voltada para educadores e estudantes.

Hábito da leitura pode começar antes do nascimento


Iniciativas de incentivo à leitura se espalham por todo o País. No Distrito Federal, a escritora Alessanda Roscoe defende o Aletramento Fraterno que consiste em ler para os filhos ainda durante a gravidez. O nome tem uma razão de ser: estimular o hábito da leitura em uma criança é uma tarefa que pode envolver toda a família.
Autora de 17 livros, a escritora conta que, desde a primeira gravidez, lê em voz alta para os filhos. Quando ficou grávida pela terceira vez, a parceria com o marido e os filhos se intensificou. "Aos poucos, meus filhos mais velhos e meu marido foram entrando no ritual e tivemos excelentes momentos lendo para a barriga", diz.
Alessandra faz oficinas sobre o assunto e orienta "casais grávidos". É dela também a ideia do clube de leituras para bebês, o Uni Duni Ler. "É maravilhoso ver como eles curtem, interagem e adquirem intimidade com as histórias e os livros".
O clube surgiu em 2010 na creche da filha, Luiza. Cada um dos responsáveis pelas crianças comprou dois livros de uma lista de 30 para que o acervo fosse montado. Mesmo com a participação ativa dos pais, quem escolhe o que levar para casa são as crianças, nas cirandas literárias promovidas semanalmente. Alessandra esclarece que os bebês não leem, mas olham e folheiam os livros e até contam as histórias do seu jeito.
Atualmente, o clube tem 21 sócios efetivos e conta com os amigos do Uni Duni Ler, cerca de 200 pessoas. "O espaço do clube é restrito porque funciona em uma creche, mas promovemos encontros festivos, dos quais todos podem participar". A escritora ressalta que nesses encontros, muitas vezes são trazidos convidados, no caso, os autores dos livros lidos no clube.
Segundo ela, é preciso respeitar o ritmo dos pequenos, que pedem para ler sempre as mesmas histórias. "Os estudos explicam que a repetição faz parte do desenvolvimento das crianças na primeira infância, elas pedem para ouvir a mesma história infinitas vezes por quererem ver se tudo será como da primeira vez, sentem-se seguras quando já conhecem o final", ressalta.
A bancária Fernanda Martins Viana é mãe de dois sócios do clube: Carlos, mascote do grupo, de um ano e dez meses e Gabriel, de cinco anos. Para ela, a iniciativa tem que ser copiada. "Nós nos tornamos também leitores. Eu espero ansiosamente o dia do encontro, que me leva para o universo infantil."
Segunda ela, o filho mais velho já expressa o quanto gosta e o mais novo já está totalmente à vontade nesse mundo. "Ele senta no colo de um pai, ouve um pouco, depois vai para outro. Carlos começa a ter uma intimidade com o livro, que não se torna uma obrigação."
A criança que é incentivada a ler desde cedo vai criar com o livro uma relação de afeto, diferente daquele que é obrigada a ler. Por isso, a escritora defende que a ideia do clube do livro seja replicada. "É fácil, basta apenas ter uma mala com livros."
As histórias da escritora surgem de situações que vive com os filhos e com outras crianças. Entre as obras publicadas estão A Fada Emburrada; O Jacaré Bile; O Menino que Virou Fantoche; A Caixinha de Guardar o Tempo e o Guia de Leitura Para Bebês e Pré-Leitores Uni Duni Ler, que já foi distribuído em creches e escolas públicas no Rio Grande do Sul.
Um dos livros de Alessandra, escrito com a filha Beatriz quando tinha 5 anos de idade, inspirou o curta-metragem de animação A Menina que Pescava Estrelas, de 2008.[Fonte: Terra]

Livro didático ocupa segundo lugar dentre os mais lidos no Brasil


Quase todos os professores de escolas públicas no Brasil (98%) usam livros didáticos, segundo levantamento do QEdu: Aprendizado em Foco, uma parceria entre a Meritt e a Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos voltada para a educação. Do restante, 1% acredita que o livro não é necessário e 1% não usa porque a escola não tem.
O levantamento é baseado nas respostas ao questionário socioeconômico da Prova Brasil 2011, aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Além disso, os livros didáticos ocupam o segundo lugar dentre os mais lidos pelos brasileiros, logo depois da Bíblia, segundo levantamento do Instituto Pró-Livro. No Dia Nacional do Livro Didático, comemorado nesta quarta-feira, a Agência Brasilconversou com especialistas sobre o papel dessas obras no ensino brasileiro.
O aluno ocupa o papel de um consumidor dependente. Não é ele quem escolhe o livro didático. A luta hoje é por maior autonomia
Circe Fernandes Bittencourtcoordenadora do site Livres
"O livro didático é, ainda hoje, a principal ferramenta de professores e alunos, e ainda é o principal referencial educativo", diz a professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) Circe Fernandes Bittencourt, coordenadora do Livres, site que reúne as obras escolares de 1810 a 2005. Segundo Circe, ao longo do tempo o Brasil teve grandes avanços, mas ainda o livro é pensado para o professor.
"O aluno ocupa o papel de um consumidor dependente. Não é ele quem escolhe o livro didático. A luta hoje é por maior autonomia, para que os alunos usem os livros sem precisar sempre de uma orientação do professor". Circe acrescenta que um bom professor é aquele que conhece os alunos e é capaz de fazer uma aula voltada para as necessidades dos estudantes. Esse é o objetivo de Cláudio Antunes Correia, professor no Distrito Federal e diretor de Políticas Educacionais do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF). Este ano, ele está fora da sala de aula, mas lecionou de 1993 a 2012.
O livro didático não é a única ferramenta, nem a principal, mas é necessária. Tentamos mesclar os livros com textos e exercícios, outras referências que trazemos para sala de aula
Cláudio Antunes Correiaprofessor
"O livro didático não é a única ferramenta, nem a principal, mas é necessária. Tentamos mesclar os livros com textos e exercícios, outras referências que trazemos para sala de aula", diz Correia. Apesar do esforço para selecionar a obra mais adequada, a pesquisa do QEdu, mostra que 17% dos professores, o que equivale a 36,5 mil docentes, não receberam o livro que solicitaram. Além disso, 7% dos professores, 15 mil, diz que os alunos não receberam o material no início do ano letivo.
No ensino público, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) é o responsável pela aquisição e distribuição dos livros. A distribuição é feita diretamente pelas editoras às escolas, por meio de um contrato entre o FNDE e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Os livros devem chegar às escolas entre outubro e o início do ano letivo. Nas zonas rurais, as obras são entregues na sede das prefeituras ou das secretarias municipais de Educação, que devem entregá-las às escolas.
O PNLD é executado em ciclos trienais, ou seja, a cada ano o FNDE compra e distribui livros para todos os alunos de determinada etapa de ensino, repõe e complementa os livros reutilizáveis para outras etapas. Em 2012, foram comprados livros para os alunos do ensino médio, com investimento de R$ 883,5 milhões para a etapa, para atender 9,3 milhões de estudantes entre o ensino regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Esse número supera o do Censo Escolar 2012, no qual são registrados 8,1 milhões de alunos. Além disso, houve a reposição dos livros para o ensino fundamental, somando mais R$ 443,5 milhões.
Para 2013, o investimento foi de R$ 1,2 bilhões. Pela primeira vez, escolas do campo de 1º ao 5º anos com mais de 100 estudantes receberão obras selecionadas. Está aberto o processo seletivo para as obras a serem disponibilizadas no ano letivo de 2015. As inscrições vão até o dia 21 de maio e as editoras podem também apresentar obras multimídia, que reúnam livro impresso e digital. [Fonte: Terra]

Vencedores da Olimpíada de Língua Portuguesa destacam leitura


O secretário de Educação Básica do MEC, César Callegari, entrega a medalha ao aluno Jhonatan Kepim e ao seu professor, Alan Francisco, de Rondônia. Eles receberam a medalha na categoria Memórias Literárias - Foto: Agência Brasil
Com os versos ''O sertanejo anseia/ Uma visita em nossa terra, Faz as honras da casa/ E ansioso espera/ São José intercede/ E o povo reza'' do poema Ô de Casa?!, o aluno Henrique Douglas, 12 anos, do município de José da Penha (RN), ganhou um dos prêmios da Olimpíada de Língua Portuguesa. O estudante contou como é ser o filho de um vaqueiro e viver no sertão nordestino. A competição premiou, nesta segunda-feira, 20 estudantes e seus professores nas categorias Poemas, Crônicas, Memórias Literárias e Artigo de Opinião.
''Demorei um bom tempo para construir o meu poema, a professora treinava muito. Em casa, minha mãe me incentivou a caprichar. Acho que o prêmio vai estimular os meus colegas a ler e estudar muito. Estou muito contente'', comemorou Henrique, um dos cinco vencedores na categoria Poema.
A professora de Henrique também comemorou a vitória na premiação. Simone Bispo foi finalista nas duas edições anteriores, com medalhas de bronze e prata. Segundo ela, é no resultado positivo da competição que encontra forças para driblar os obstáculos da profissão. ''É difícil. Algumas pessoas não acreditam no desempenho das crianças e alguns alunos não querem estudar. É preciso ter muita persistência e compromisso com a leitura e a escrita'', diz Simone.
Jhonatan Oliveira Kempim, 13 anos, um dos vencedores na categoria Memórias Literárias, foi inspirado pela comunidade indígena de Espigão do Oeste, em Rondônia, onde mora. Autor do texto O Tempo, o Chiado e as Flechas, o aluno contou como dois índios se assustaram com o chiado da panela de pressão e mataram um garotinho da região, acreditando que se tratava de um invasor.
Para Alan Francisco Gonçalves Souza, professor de Jhonatan e mais 65 alunos, a conquista ''deu muito trabalho''. ''Chegamos a refazer o material em sala de aula mais de dez vezes. Tivemos vários problemas, o material da Olimpíada não chegava em nossa escola, tivemos que usar o que estava disponível na internet, mas o resultado é muito gostoso, ver os alunos animados'', disse Alan, que conquistou o prêmio pela primeira vez.Ao todo, a Olimpíada reuniu em Brasília 152 semifinalistas e teve a participação de quase 3 milhões de alunos do 5º ano do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio de escolas públicas. Todos os semifinalistas receberam tablets.
Alunos e professores vencedores distribuídos em 13 estados brasileiros receberam medalha, um notebook e uma impressora. As escolas dos participantes também recebem dez computadores cada, um projetor multimídia, um telão para projeção além de livros para a biblioteca. Confira a lista dos vencedores.
A Olimpíada da Língua Portuguesa é uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC) e a Fundação Itaú Social, sob a coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). O objetivo da competição é influenciar na melhoria do ensino da leitura e da escrita, com ações de formação continuada para professores de 5º e 6º anos do ensino fundamental e orientar a produção de textos dos alunos da rede pública. [Fonte: Terra]